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São Paulo, sábado, 10 de maio de 2003

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AJUDA

País pode sacar mais US$ 9 bi

Fundo encerra revisão e diz que "tudo está bem"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) encerrou ontem a terceira revisão do acordo com o Brasil, o que é primeiro passo para que o país possa sacar mais US$ 9 bilhões da linha de crédito que tem disponível no programa.
Os recursos só serão liberados após a aprovação da revisão pela diretoria do Fundo, provavelmente em meados de junho. O chefe da missão, Jorge Márquez-Ruarte, disse que será encaminhada à diretora uma recomendação pela aprovação das contas do Brasil.
"Tudo está bem. O programa segue adiante e o Brasil está cumprindo algumas partes muito mais rápido do que se esperava", afirmou Ruarte, ao deixar a reunião com o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda).
De acordo com Ruarte, não foi feita nenhuma alteração no programa e as reformas tributária e da previdência são medidas necessárias ao país e que o Fundo apóia. Os técnicos do FMI começaram a revisar os termos do acordo com o Brasil no início desta semana.
Ruarte afirmou ainda que, na próxima revisão, deverá ser feita uma pequena mudança com relação às propostas para o mercado de capitais, para que sejam adotadas medidas para o desenvolvimento mais rápido desse mercado.

Vulnerabilidade
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, afirmou que um dos pontos mais importantes da terceira revisão do acordo do Brasil com o FMI foi o "reconhecimento de que a vulnerabilidade externa do país caiu muito". Segundo ele, ainda há muito a fazer, mas esse reconhecimento é importante.
Levy disse que o tempo recorde em que a missão concluiu a revisão foi resultado do quanto o governo foi bem sucedido em mostrar os objetivos que quer atingir com as reformas e com a política fiscal. Ele confirmou que nenhum critério foi alterado no acordo com o FMI.


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