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DÍVIDA
Mantega estuda alternativas para os Estados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Guido Mantega (Fazenda) voltou a
afirmar que é contrário à
renegociação dos contratos das dívidas dos Estados para permitir a ampliação do atual limite de
endividamento. Segundo
ele, o aumento do teto gera
impacto fiscal para o governo, mas alternativas estão sendo analisadas para
garantir mais receita para
os governadores.
"Estou estudando outros instrumentos que não
a ampliação da dívida dos
Estados porque isso tem,
sim, impacto fiscal. Eu não
gostaria de ter esse problema", disse Mantega ontem, um dia depois de seu
colega de Esplanada Paulo
Bernardo (Planejamento)
afirmar que a Fazenda estuda o aumento do limite.
Em março, os governadores pediram ao presidente Luiz Inácio Lula da
Silva que o governo federal
passe a adotar a regra estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal para
o endividamento. A lei é
menos restritiva que a regra da negociação da dívida dos Estados.
Desde então, a discussão
sobre o assunto na área
econômica tem sido marcada por idas e vindas. No
mês passado, o próprio
Mantega havia declarado
que o limite de endividamento poderia ser revisto.
No dia seguinte, recuou.
Para os Estados poderem aumentar seu endividamento, o governo precisa ampliar seu esforço fiscal para atingir a meta de
superávit primário do setor público como um todo.
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