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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
ESPERAR PARA VER
Os estoques privados de café
eram de 10,4 milhões de sacas
no final de março, segundo a
Conab. Na avaliação do mercado, os países consumidores têm
outros 20 milhões de sacas. A
confirmação ou não desses volumes aparecerá em breve.
REFLEXO NOS PREÇOS
A avaliação é de João Lopes
Araújo, produtor e diretor da
Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia). Se a
procura pelo café aumentar, e
os preços subirem, é sinal de
que os estoques mundiais não
estão muito satisfatórios, diz.
REALIZAÇÃO DE LUCROS
As commodities agrícolas recuaram ontem no mercado internacional. A queda ocorreu
apenas nos dois primeiros contratos, o que indica realização
de lucros, principalmente dos
fundos. Em Chicago, a maior
queda ficou para o trigo (2,8%).
Já em Nova York, o maior recuo foi para o café (3,5%).
AINDA EM ALTA
As incertezas sobre a produção nos EUA, sobre a demanda
internacional e sobre os efeitos
das políticas defensivas adotadas por vários países ainda vão
manter os preços das commodities agrícolas aquecidos nas
próximas semanas. As estimativas são de especialistas ligados ao setor de grãos da Universidade de Illinois (EUA).
RELAÇÕES DIFÍCEIS
O Japão é o destino de 4%
das exportações brasileiras. Já
os japoneses são responsáveis
pelo fornecimento de 5% das
importações brasileiras. Mas
no agronegócio, o Japão impõe
tarifas pesadas, quando importa: 121% nos cereais, 96% em laticínios, ovos e mel e 73% em
produtos da indústria de moagem, mostra o Cepea.
CAMINHO EXTERNO
As exportações de milho somam 2,6 milhões de toneladas
até maio. O volume supera em
8,1% o de igual período de
2007. Os dados são da Secex.
BOAS PERSPECTIVAS
O desempenho do milho indica que há boas perspectivas
no mercado externo, o que
muitos agentes não acreditavam, segundo Leonardo Sologuren, da consultoria Céleres,
de Uberlândia (MG). Só em
maio, as vendas externas somaram 694 mil toneladas.
AINDA AQUECIDO
As importações de adubos e
fertilizantes recuaram na primeira semana deste mês em relação às de maio. Em relação a
junho de 2007, no entanto,
mantêm alta de 125%, conforme dados de ontem da Secex.
FRANGO EM ALTA
Após ter o mesmo valor por
um mês, o frango voltou a subir.
O quilo da ave viva foi a R$ 1,70
ontem nas granjas paulistas. O
aumento se deve às boas vendas da semana passada e à redução da oferta de animais vivos, constatou a Folha.
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