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TRABALHO 1
Cresce sindicalização entre trabalhadores terceirizados
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
A sindicalização entre os
trabalhadores terceirizados
no Estado de São Paulo cresceu num ritmo superior às
taxas registradas entre os
ocupados no país e nesse Estado entre 1995 e 2005. Subiu quase 34 vezes em dez
anos e passou de 0,8% para
27% do total de empregados
terceirizados.
A expansão do emprego
terceirizado -passou de 180
mil para 424 mil no período- e a busca de proteção de
direitos levaram os trabalhadores a se associarem ao sindicato da categoria, segundo
avalia Marcio Pochmann,
professor da Unicamp.
Os dados constam no estudo "A sindicalização no emprego formal terceirizado no
Estado de São Paulo", feito
pelo pesquisador a pedido do
Sindeepres (sindicato dos
terceirizados), que representa 468 mil trabalhadores.
A taxa de sindicalização
entre os ocupados cresceu
13,6% no país no período, enquanto a taxa no Estado teve
variação de 6,1%. Entre os
terceirizados paulistas, o
crescimento foi de 3.275%.
"São trabalhadores com
médias salariais mais baixas
que as dos não-terceirizados
e que convivem com altas taxas de rotatividade, em torno
de 84%. Por isso a busca de
uma entidade que o represente é necessária para defender seus direitos", diz
Pochmann. Em média, os salários dos terceirizados valem 2,3 salários mínimos (R$
874) enquanto os dos não-terceirizados, 4,6 (R$ 1.748).
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