São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2006

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No governo Lula, sobem benefícios assistenciais

DA REPORTAGEM LOCAL

No governo Lula, o salário mínimo foi reajustado em mais de 32% acima da inflação. Ao mesmo tempo, o país multiplicou em quase quatro vezes o número de domicílios atendidos pelo Bolsa Família, para 11,1 milhões.
O salário mínimo tem forte componente distributivo porque serve de indexador aos benefícios considerados assistenciais pagos pela Previdência, como os aos idosos e deficientes e, especialmente, as aposentadorias rurais.
Esses benefícios são considerados assistenciais porque quem recebe geralmente contribuiu muito pouco, ou nada, com a Previdência.
Estima-se que o país pague 30 milhões de contracheques em benefícios assistenciais -R$ 80 bilhões anuais.
Há duas décadas, tais benefícios consumiam 3% do gasto não-financeiro da União. Hoje, são 21,4%. Já os investimentos minguaram de 16% para 3%.
A maior distribuição de renda foi um dos pilares da reeleição de Lula. No Nordeste, onde estão concentradas 50% das famílias atendidas pelo Bolsa Família e 46% dos que recebem o salário mínimo, Lula obteve entre 56% e 80% dos votos.
No Sul e Sudeste, com 75% das famílias de classe média, sua votação ficou a menos da metade da no Nordeste. (FCZ)


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