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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
PMEs paulistas têm melhor outubro desde 2003, diz Sebrae
As pequenas e médias empresas paulistas tiveram neste
ano o seu melhor outubro desde 2003. A receita total das
MPEs chegou a R$ 23,5 bilhões,
cerca de R$ 2,4 bilhões a mais
que outubro de 2006. As informações fazem parte da pesquisa Indicadores Sebrae-SP, que
será divulgada hoje.
A pesquisa, que é feita a cada
mês em parceria com a Fundação Seade desde 1998, monitora o desempenho de 2.700 pequenos empreendimentos do
Estado de São Paulo.
Com base nesses números, o
Sebrae estima que o faturamento das micro e pequenas
empresas deva crescer cerca de
4% neste ano e reverter o cenário de 2006, quando foi registrada uma queda de 3,5% no faturamento do setor. Em valores, o faturamento das PMEs
pode chegar a R$ 200 bilhões.
Os números de outubro também deixaram os empresários
mais otimistas sobre 2008.
Cerca de 45% deles esperam
uma melhora no seu faturamento nos próximos seis meses. É o índice mais alto de expectativas positivas para esse
tipo de negócio desde maio de
2005, quando essa pergunta
passou a ser feita no levantamento.
Os motivos para a alta de outubro identificados pelo Sebrae
são o maior número de dias
úteis (três a mais do que setembro deste ano e dois a mais que
outubro do ano passado), a
maior oferta de crédito para o
consumo, a inflação sob controle e a melhora do rendimento real dos trabalhadores e da
massa de salários.
"Estamos vivendo um ambiente macro mais estável, com
o fim da inflação e uma política
de juros em queda", diz Ricardo
Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP.
Para ele, o cenário econômico das MPEs melhorou, mas o
crescimento ainda não é suficiente para que o setor consiga
gerar mais empregos, por
exemplo. "O nível de ocupação
se manteve estável."
Tortorella diz que ainda há
alguns entraves para a expansão significativa do setor. Os
dois principais problemas são a
burocracia e a pesada carga tributária. "A segunda grande coisa é dar acesso ao crédito, à tecnologia e à inovação", diz.
Produtora tem faturamento
recorde em 2008
A produtora Sentimental
Filmes vai fechar 2007 com
faturamento recorde, 20%
maior do que o de 2006.
Neste ano, a empresa entrou
no segmento cinematográfico, investiu na co-produção
do longa-metragem "O
Cheiro do Ralo" e criou a
Sentimental e-TAL, segmento voltado para a produção de conteúdo digital e mídias interativas.
Em 2008, a empresa vai
fechar uma associação da e-TAL com um grande grupo
de comunicação.
"A nova era exige diversificação", diz Marcos Araujo,
sócio-executivo da empresa.
Araujo afirma que a idéia é
gerar conteúdo publicitário,
televisivo ou de internet.
ACESSÓRIO
A Accessorize abre sua
primeira loja de rua, nos Jardins, em SP, na quarta.
MINUTO A MINUTO
Será lançada nesta semana a TV Minuto, mídia on-line do
Metrô de São Paulo. A tecnologia já está em testes nos trens
da linha verde, da avenida Paulista. A idéia é que a TV esteja
instalada em todos os vagões das linhas verde, azul e vermelha até o final de abril de 2008. Serão oito monitores de 17 polegadas por carro, em um total de 5.000 unidades. Os investimentos de implantação chegaram a R$ 18 milhões. A previsão é que a TV atinja cerca de 3 milhões de usuários
por dia e que o investimento retorne em um ano. A programação é atualizada a cada 30 minutos, tempo médio da viagem dos usuários, por sistema on-line. Entre os patrocinadores, Unilever, Casas Bahia, Pernambucanas, TIM e TAM.
PASSATEMPO
O mercado europeu de
passatempo pela internet
deve crescer mais de 80%
em 2008 e atingir US$ 2,2
bilhões, segundo pesquisa
da Real Networks, empresa
de jogos on-line.
FAROL AMARELO
A TIM disponibiliza para
seus clientes o serviço Canal
de Trânsito, que permite
monitorar engarrafamentos
por SMS.
SEGURADO
A Bradesco Auto/RE renovou amplo contrato de seguro com o grupo Bertin,
que atua nos segmentos de
agroindústria e infra-estrutura com mais de 30 unidades produtivas no país. A
apólice prevê cobertura para
instalações industriais e
equipamentos, frota de veículos, cargas, aeronaves e
embarcações, entre outras,
utilizadas pelo grupo. O valor total em risco supera
R$ 2 bilhões.
CUBANA
Paulo Skaf (Fiesp/Ciesp)
recebe amanhã, pela primeira vez, o ministro de Comércio Exterior de Cuba, Raúl
de La Nuez, que vem à entidade discutir a economia de
seu país, além de buscar investimento e identificar
oportunidades de negócios.
Em 2006, a corrente de comércio entre os dois países
foi de US$ 375 milhões, com
larga vantagem para o lado
brasileiro de US$ 312 milhões. O álcool é o carro-chefe da pauta de discussão.
CAUTELA
Nos últimos três meses, a
seguradora francesa Coface,
de seguros de crédito para
operações entre empresas,
fechou seis apólices no país,
que, juntas, oferecem cobertura de R$ 6 bilhões no caso
de inadimplência dos varejistas. As contratantes são
das áreas de informática,
eletroeletrônicos e do setor
automotivo, segmentos que
crescem impulsionados pelas vendas a prazo.
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