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INVESTIMENTO EXTERNO
Mesmo com IOF, entrada de dólares permanece positiva
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar da taxação dos investimentos estrangeiros
com IOF (Imposto sobre
Operações Financeiras), o
fluxo de dólares para o Brasil
fechou novembro com o segundo melhor resultado do
ano. Segundo dados do Banco Central, foram US$ 3,9 bilhões -diferença entre o dinheiro que entrou e o que
saiu do país nesse período.
O volume ficou atrás apenas do resultado de outubro
(US$ 14,6 bilhões), que foi influenciado pela oferta de
ações do Santander Brasil.
Se forem consideradas
apenas as operações financeiras, principalmente, na
Bolsa de Valores, houve um
saldo positivo de capital estrangeiro de US$ 2,4 bilhões
-o quarto maior resultado
do ano. Segundo o BC, houve
redução tanto na entrada como na saída de dinheiro, o
que ajudou a manter o equilíbrio no saldo final.
O BC também divulgou os
dados do início deste mês,
quando o aumento das importações e a queda na entrada de recursos das exportações levaram o país a ter saída de dólares.
Nos quatro primeiros dias
deste mês, o saldo de recursos do exterior ficou negativo em US$ 925 milhões. Isso
significa que houve mais dinheiro estrangeiro saindo do
que entrando no país, o que
pode ser apontado como
uma tendência, segundo economistas.
Esse número é formado
pela soma das operações comerciais e financeiras no período. O fluxo comercial ficou negativo em US$ 1,4 bilhão. Esse resultado foi parcialmente compensado pelo
saldo positivo de US$ 495
milhões na área financeira,
na qual são registradas as
operações de estrangeiros
em Bolsa e títulos públicos.
Os últimos dados computados pela BM&FBovespa
mostram que, apenas em seu
pregão de ações, houve entrada líquida de aproximadamente R$ 316 milhões em capital externo na primeira semana deste mês. Isso significa que, mesmo com o IOF, os
estrangeiros mais compraram que venderam ações na
Bolsa no período.
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