São Paulo, quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

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Tráfego aéreo de passageiros sobe 38% em novembro

O aumento foi registrado em relação ao mesmo mês do ano passado; a oferta de assentos também teve alta, de 22,15%

A TAM continua a liderar o mercado, com 44% do total; preço da passagem no acumulado até outubro é o menor desde 2002

DA REUTERS

O tráfego aéreo de passageiros no Brasil em novembro saltou 38,4% em relação ao mesmo período de 2008, depois de disparar mais de 40% em outubro na comparação anual, informou ontem a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O setor transportou 5,217 milhões de passageiros no mês passado, ante 3,77 milhões um ano antes. A oferta de lugares apresentou evolução de 22,15% entre novembro e o mesmo mês de 2008.
Segundo a Anac, o aumento na concorrência registrado neste ano tem pressionado as tarifas para baixo. ""O valor por quilômetro voado no Brasil, no período de janeiro a outubro, é o menor desde 2002: R$ 0,47", afirmou a agência em comunicado, citando o indicador "yield" atualizado pelo IPCA.
""A ocupação das aeronaves nos voos domésticos em novembro (quase 71 assentos ocupados a cada 100 oferecidos) também dá sinais de que os aeroportos não receberão um impacto muito expressivo em dezembro, já que a demanda está alta em todo o segundo semestre de 2009", cita a agência, acrescentando que em novembro de 2008 a ocupação foi de 62,4% e, em dezembro desse mesmo ano, de 67%.
No acumulado de janeiro a novembro, houve crescimento de 15,63% no tráfego de passageiros, enquanto a oferta de assentos subiu 14,50%.
A TAM seguiu na dianteira do mercado nacional, com participação de 43,93% em novembro, ante 51,7% um ano antes. A rival Gol registrou fatia de 42,25% no mês passado, ante 40,05% um ano antes.
A Azul, que começou a operar há um ano, ficou com 4,31% do mercado em novembro, ante 4,44% em outubro. A WebJet fechou o mês passado com fatia de 4,56%, a Oceanair com 2,35% e a Trip com 1,89%.
No mercado internacional, houve alta de 12,05% na demanda de passageiros em novembro, mas, no acumulado do ano, a retração é de 1,82%.


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