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CONTA CORRENTE
Déficit dos EUA chega a novo recorde
das agências internacionais
O déficit em conta corrente dos
EUA chegou ao recorde de US$
61,29 bilhões no terceiro trimestre
deste ano, segundo informe divulgado ontem pelo Departamento de
Comércio norte-americano.
De julho a setembro, o déficit teve um aumento de 8,1%. No segundo trimestre, o déficit foi de US$
56,69 bilhões.
Em seu relatório, o Departamento de Comércio atribui o aumento
do déficit ao impacto da crise das
economias asiáticas no país. Setores como o industrial e o agrícola
foram os que sofreram as maiores
reduções nas vendas para a região.
Estima-se que, até o final deste
ano, o déficit em conta corrente do
país chegue a US$ 220 bilhões, superando amplamente o de US$
155,2 bilhões registrado no ano
passado.
Se as expectativas para este ano
forem confirmadas, o déficit em
conta corrente deste ano também
deve superar o de 1987, o maior até
então, que alcançou os US$ 168 bilhões.
O setor de serviços teve um superávit de US$ 18,6 bilhões no terceiro trimestre. A cifra é US$ 2 bilhões
inferior ao do período de abril a junho.
Os ingressos por investimentos
-ganhos dos investidores norte-americanos no exterior e de estrangeiros que aplicaram recursos
nos EUA- chegaram a US$ 5,5 bilhões entre julho e setembro. A cifra é US$ 2 bilhões inferior à do trimestre anterior.
O Departamento de Comércio
informou que o resultado se deve à
queda dos ganhos dos norte-americanos no mercado externo e do
aumento dos ganhos dos investidores de fora que aplicaram no
país.
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