São Paulo, quinta-feira, 11 de janeiro de 2001

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Fim de restrição no MS depende de aval da OIE

CELSO BEJARANO JR.
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

O fim de restrições à comercialização de carne no Mato Grosso do Sul depende da apresentação de um relatório sobre as condições sanitárias do rebanho do Estado à OIE (Organização Internacional de Epizootias).
Há dois anos, foi identificado um foco de febre aftosa no Estado. Desde então, só é permitido o trânsito de carne sem osso.
A partir da avaliação da OIE, que será apresentada no dia 22 de janeiro, em Paris, é que o Estado será realmente reconhecido como zona livre da doença.
Segundo o delegado do Ministério da Agricultura, em Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão, somente com o parecer favorável dessa organização é que o gado pode ser comercializado vivo e para qualquer lugar do mundo.
"Acho que é o fim das restrições. A partir de maio nosso mercado estará aberto, sem monitoramento algum."
De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, a restrição no trânsito de animais causou um prejuízo ao setor no valor de R$ 260 milhões, somente no ano passado.
Conforme estimativa dos produtores sul-mato-grossenses, os criadores do Estado deixaram de mandar para São Paulo cerca de 400 mil cabeças de gado. Com a restrição na venda da carne, o Estado deixou de arrecadar R$ 34 milhões em impostos.


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