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Estrangeiros copiam o conceito
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MAUÁ DA SERRA
O SPD (Sistema de Plantio Direto) brasileiro é hoje copiado em
todo o mundo, com o país exportando tecnologia e equipamentos.
A gerente da área internacional da
Semeato, empresa do Rio Grande
do Sul especializada na produção
de equipamentos para o SPD,
Carmen Rebelatto, 40, afirma que
o Brasil "perdeu" ao não patentear o sistema.
A Semeato possui clientes em 40
países, e hoje 35% de suas exportações são para países europeus,
especialmente França e Espanha,
que estão adotando o modelo de
agricultura sustentada brasileiro.
"É um conceito de produção,
muito mais que uma técnica, que
se adapta a qualquer tipo de solo
ou clima. Por isso o interesse dos
técnicos franceses no sistema",
diz Rebelatto, que não informa o
faturamento com exportações.
Os pesquisadores da Embrapa
Paulo Galerani, 52, e José Eloir
Denardin, 52, prestam consultorias para Iraque, Moçambique,
China e Índia na implantação do
sistema nesses países. Ademir Calegari, 47, do Iapar (Instituto
Agronômico do Paraná), assessora outros 11 países africanos.
Nesses países, o enfoque são para os pequenos produtores em lavouras de subsistência. No Brasil,
o sistema tem maior difusão entre
médios e grandes produtores.
A própria Semeato utiliza produtores pioneiros como difusores
do sistema, em palestras para
agricultores na Europa e na América Latina, ou recepcionando comitivas em suas propriedades.
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