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Com US$ 1 bi, Gávea, de Armínio, mira agora infra-estrutura, varejo e educação
DA REPORTAGEM LOCAL
Nas últimas semanas, o Gávea Investimentos, banco de
investimentos do ex-presidente do Banco Central Armínio
Fraga, não saiu do noticiário
econômico. Em menos de um
mês, participou das aquisições
das operações do McDonald's
na América Latina e da empresa de entretenimento CIE na
América do Sul, além de ter colocado quantia não revelada na
Ideal Invest, que gerencia e
concede crédito educativo.
Com US$ 1 bilhão em caixa
para investir, o banco deve
anunciar novos negócios em
breve. Entre as áreas de interesse estão infra-estrutura, varejo e educação.
Avessos a entrevistas, os executivos do banco preferem trabalhar em silêncio e deixar os
holofotes para Fraga. Evidentemente jamais revelam o nome das empresas com as quais
estão em negociação.
Mas dizem que faz parte da
estratégia de longo prazo diversificar as aplicações, até então
muito concentradas no mercado de capitais. Com o cenário
de estabilização e juros em queda, o caminho do Gávea é colocar dinheiro em empresas reais
e sair após obter retorno após
possível crescimento.
Desse ponto de vista, há a
perspectiva de a Arcos Dorados, que cuidará das operações
do McDonald's na América Latina, abrir seu capital no médio
prazo. A decisão, no entanto,
ainda não foi tomada. O Gávea
participa dos conselhos das
empresas que investe, sem entrar na gestão do dia-a-dia.
Se os fundamentos da economia parecem sólidos para justificar investimentos em empresas, o forte crescimento da Bovespa é visto com certa restrição. Para um executivo do banco, que não quis se identificar, o
setor de construção civil, por
exemplo, já foi precificado. Isso
quer dizer que os papéis já subiram de maneira consistente e
as empresas precisam, agora,
realizar obras para justificar
sua valorização.
(CB)
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