São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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Faturamento com luxo cresce 17%, diz pesquisa

DA REPORTAGEM LOCAL

O "investment grade" dado ao Brasil pela agência de risco Standard & Poor's deverá estimular ainda mais o faturamento do mercado de luxo no país.
"Grandes grupos internacionais olhavam com desconfiança para o Brasil", diz Carlos Ferreirinha, dono da MCF Consultoria. "O grau de investimento trouxe mais segurança. Grandes projetos, antes congelados, agora podem avançar."
Considerando as novas perspectivas, a MCF e a GfK Indicator estimam que a receita do setor ficará entre US$ 5,21 bilhões e US$ 6,75 bilhões. "Tudo dependerá do desempenho da economia brasileira", diz Ricardo Moura, gerente da GfK.
Em 2007, o faturamento do setor no Brasil foi de US$ 5 bilhões, com alta de 17%, descontando a variação cambial. "Os brasileiros estão gastando mais com o luxo, mas esse ritmo não se compara ao de países desenvolvidos nem com Índia, Rússia e China", diz Moura.
Embora a maior parte do consumo no Brasil ocorra no eixo Rio-São Paulo, 55% dos compradores vivem em outras regiões. A pesquisa "O Mercado de luxo no Brasil" mostra que começa a ocorrer uma descentralização, com o surgimento de novos pólos, como Fortaleza, Recife, Salvador e Londrina.
As empresas ampliaram os investimentos. Em 2007, desembolsaram US$ 770 milhões -em 2006, US$ 680 milhões.
Outro destaque é o perfil do consumidor. O levantamento aponta que 12% vão às compras pelo menos uma vez por semana, 36% consomem, no mínimo, uma vez por mês. A maioria ainda gasta com menos freqüência. (JW)


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