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Faturamento com luxo cresce 17%, diz pesquisa
DA REPORTAGEM LOCAL
O "investment grade" dado
ao Brasil pela agência de risco
Standard & Poor's deverá estimular ainda mais o faturamento do mercado de luxo no país.
"Grandes grupos internacionais olhavam com desconfiança para o Brasil", diz Carlos
Ferreirinha, dono da MCF
Consultoria. "O grau de investimento trouxe mais segurança.
Grandes projetos, antes congelados, agora podem avançar."
Considerando as novas perspectivas, a MCF e a GfK Indicator estimam que a receita do setor ficará entre US$ 5,21 bilhões e US$ 6,75 bilhões. "Tudo
dependerá do desempenho da
economia brasileira", diz Ricardo Moura, gerente da GfK.
Em 2007, o faturamento do
setor no Brasil foi de US$ 5 bilhões, com alta de 17%, descontando a variação cambial. "Os
brasileiros estão gastando mais
com o luxo, mas esse ritmo não
se compara ao de países desenvolvidos nem com Índia, Rússia
e China", diz Moura.
Embora a maior parte do
consumo no Brasil ocorra no
eixo Rio-São Paulo, 55% dos
compradores vivem em outras
regiões. A pesquisa "O Mercado
de luxo no Brasil" mostra que
começa a ocorrer uma descentralização, com o surgimento
de novos pólos, como Fortaleza, Recife, Salvador e Londrina.
As empresas ampliaram os
investimentos. Em 2007, desembolsaram US$ 770 milhões
-em 2006, US$ 680 milhões.
Outro destaque é o perfil do
consumidor. O levantamento
aponta que 12% vão às compras
pelo menos uma vez por semana, 36% consomem, no mínimo, uma vez por mês. A maioria
ainda gasta com menos freqüência.
(JW)
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