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Mercado
aquecido eleva
importações
DA REPORTAGEM LOCAL
Aumento de consumo e taxa
de câmbio favorável à importação elevaram as compras de
eletrodomésticos no exterior.
De janeiro a abril deste ano,
foram importados US$ 1,09 bilhão de máquinas e aparelhos
de uso doméstico. Em igual período do ano passado, esse valor foi de US$ 476 milhões.
"Neste momento está valendo mais a pena para algumas
empresas importar eletrodomésticos e eletroportáteis do
que produzir no país", diz José
Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do
Brasil (AEB).
No ano passado, o país importou US$ 20 milhões em geladeiras com congeladores; no
primeiro trimestre esse valor já
soma US$ 13,9 milhões. No caso de fogões, foram US$ 31,1
milhões em 2009 e US$ 11,5 milhões nos primeiros três meses
deste ano.
"Tudo indica que as importações vão continuar subindo. Isso só muda se a crise na Europa
se acentuar e o Brasil elevar a
taxa de câmbio, o que pode conter as compras no exterior."
Entretanto, os fabricantes
informam que, com o fim do
IPI reduzido para a linha branca, houve alta de preço dos
produtos.
Com aumentos de preço de
aço, resinas e cobre, as indústrias sofrem pressão de custos
que pode resultar em alta de
preços.
"Com certeza, se o IPI reduzido se mantivesse e não houvesse pressão de custos de matérias-primas, poderíamos
vender mais neste ano", diz Ricardo Cons, da Electrolux. "A
pressão de custos varia e estamos em negociações com os
fornecedores", diz Armando
Ennes Valle Jr., diretor da
Whirlpool.
(FF)
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