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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa de SP registra valorização de 2,24%; dólar fecha vendido a R$ 3,029, em baixa de 0,36%
Fed e petróleo tranqüilizam o mercado
DA REPORTAGEM LOCAL
A trégua dada pelo petróleo e a
decisão do Fed (o banco central
dos EUA) de elevar os juros para
1,5% anuais levaram alívio ao
mercado financeiro ontem. As
principais Bolsas de Valores subiram. O dólar fechou em baixa
diante do real, e os títulos da dívida brasileira registraram alta no
exterior.
Internamente, o resultado da
primeira prévia do IGP-M, que
veio abaixo das expectativas, ajudou a dar um tom positivo ao
mercado.
A Bolsa de Valores de São Paulo
encerrou o pregão de ontem com
valorização de 2,24%. Apenas
uma das 54 ações que formam o
Ibovespa -a principal referência
da Bolsa paulista- fechou com
queda. Foi a ação ON da Telemar,
que recuou apenas 0,1%.
Na Bovespa, rumores de que o
governo decidiu preparar um pacote de socorro financeiro para o
setor aéreo fizeram com que a
ação preferencial da Varig disparasse 13,6%.
Com o mercado menos tenso, o
Tesouro Nacional vendeu quase
R$ 2 bilhões em títulos prefixados
(LTNs, Letras Financeiras do Tesouro) com vencimento em abril
de 2005. O governo pagou uma
taxa um pouco acima da registrada no leilão da semana passada. A
taxa paga nas LTNs foi de 17,59%.
Na semana passada, a taxa havia
ficado em 17,48%.
Apesar de taxas maiores nos
EUA serem ruins para os países
emergentes, a elevação ontem dos
juros de 1,25% para 1,5% não teve
reflexo negativo porque já era esperada pelo mercado. Ou seja, os
ativos já estavam ajustados a essa
nova taxa americana.
Câmbio
O dólar encerrou o dia com baixa de 0,36%. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 3,029.
Com a proximidade do resgate
de títulos cambiais que não foram
renovados pelo governo, o dólar
deve sofrer alguma pressão hoje.
O BC renovou menos de 20% do
lote de US$ 1,529 bilhão em dívida
cambial que está vencendo.
No mercado internacional, os
títulos da dívida brasileira registraram alta: o Global 40 subiu
0,70%, e os C-Bonds, 0,33%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, as taxas dos contratos mais
longos subiram um pouco. No
contrato DI (que segue as taxas
interbancárias) com prazo em
abril, o segundo mais negociado,
a taxa foi de 17,35% para 17,43%.
(FABRICIO VIEIRA)
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