DA FOLHA ONLINE

O município de São Paulo registrou inflação de 0,25% na primeira quadrissemana de agosto -período de 30 dias terminado no último dia 7-, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O índice é maior do que o registrado no fechamento de julho (0,21%), que interrompeu dois meses seguidos de queda nos preços. Em junho, o IPC-Fipe apresentou deflação de 0,31% e, em maio, de 0,22%.
Nos últimos 30 dias, o grupo alimentação subiu 0,52%, contra queda de 1,11% em igual período de julho. Também pesaram na primeira quadrissemana deste mês o aumento de 0,40% em transportes -em razão do fim da queda dos combustíveis, principalmente do álcool- e o de 0,69% em saúde -por conta dos reajustes dos planos de assistência médica.
Na avaliação do coordenador da pesquisa da Fipe, Paulo Picchetti, os avanços dos preços dos alimentos, combustíveis e industrializados pressionarão a inflação de agosto, que deve ficar em torno de 0,20%.
Para ele, as perspectivas de queda na conta de luz de residências e de recuo nos valores dos pacotes de viagens -após altas no período de férias- deverão impedir que a inflação fique mais alta neste mês.
As tarifas de energia elétrica para os consumidores residenciais de 24 municípios da região metropolitana de São Paulo ficaram, em média, 1,91% mais baratas a partir de 4 de julho, devido ao processo de redução do subsídio cruzado no setor. Esses subsídios faziam com que o consumidor residencial pagasse tarifas mais altas para que a indústria pudesse ter tarifas mais baixas.


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