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Para economistas, duração da crise é incerta
Atuação dos bancos centrais será crucial para limitar efeitos da turbulência que atinge os mercados globais, dizem especialistas
CLÁUDIA TREVISAN
JANAINA LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda é cedo para saber a duração e a extensão da turbulência no mercado financeiro mundial, avaliam
economistas ouvidos pela Folha. Para eles, a contenção da incerteza que contaminou as Bolsas globais a
partir de 24 de julho dependerá muito da atuação
dos bancos centrais. Até agora, as autoridades monetárias européia e norte-americana cumpriram
seu papel de emprestar dinheiro às instituições financeiras. A ação evitou que a credibilidade dos
bancos fosse atingida pelos problemas nos fundos
ligados ao mercado imobiliário de alto risco dos Estados Unidos, o que levaria a uma crise muito mais
grave. Leia a opinião dos economistas.
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