|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Regra igual para todos é criticada
de Paris
O presidente do CNPF (Conselho Nacional do Patronato Francês), Jean Gandois, se dizia pronto
para as negociações no começo da
semana. "Não se pode obrigar todas as empresas a adotarem essa
lei", disse em entrevista à Folha,
na última segunda-feira.
Sobre a semana de 35 horas, Jean
Gandois afirmou: "Não temos
hostilidade ideológica sobre a redução do tempo de trabalho. O
problema é que sermos submetidos a uma lei de diretrizes e bases
que obrigue todas as empresas,
qualquer que seja a sua situação, a
reduzir seu tempo de trabalho semanal".
Gandois calculou que o custo do
trabalho vai aumentar 11,4%. "Vivemos num mundo aberto. Seremos menos competitivos, perderemos partes do mercado, as empresas não empregarão mais. Ao
contrário, demitirão", disse.
Ele entende que a redução do
tempo de trabalho deveria levar
em conta a situação de cada empresa. "Se a empresa pode se permitir de guardar uma certa produtividade e de 'ajeitar' o tempo de
trabalho, por que não?". (MC)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|