São Paulo, sábado, 11 de outubro de 1997.




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Regra igual para todos é criticada

de Paris

O presidente do CNPF (Conselho Nacional do Patronato Francês), Jean Gandois, se dizia pronto para as negociações no começo da semana. "Não se pode obrigar todas as empresas a adotarem essa lei", disse em entrevista à Folha, na última segunda-feira.
Sobre a semana de 35 horas, Jean Gandois afirmou: "Não temos hostilidade ideológica sobre a redução do tempo de trabalho. O problema é que sermos submetidos a uma lei de diretrizes e bases que obrigue todas as empresas, qualquer que seja a sua situação, a reduzir seu tempo de trabalho semanal".
Gandois calculou que o custo do trabalho vai aumentar 11,4%. "Vivemos num mundo aberto. Seremos menos competitivos, perderemos partes do mercado, as empresas não empregarão mais. Ao contrário, demitirão", disse.
Ele entende que a redução do tempo de trabalho deveria levar em conta a situação de cada empresa. "Se a empresa pode se permitir de guardar uma certa produtividade e de 'ajeitar' o tempo de trabalho, por que não?". (MC)



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