São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities Mauro Zafalon - mzafalon@folhasp.com.br O PÃO NOSSO A Argentina, maior fornecedor de trigo para o Brasil, voltou a elevar o imposto básico na exportação do produto. Desta vez, para US$ 200 a tonelada. Isso significa mais custos para o pãozinho brasileiro. CONTER EXPORTAÇÕES O mercado argentino tem como certo que o governo da Casa Rosada colocará mais barreiras às exportações, já que as vendas externas comunicadas ao governo somam 7,3 milhões de toneladas. A alta se deve à queda da produção mundial. R$ 30 BI Com a alta no custo do trigo, o pãozinho vai chegar mais caro à mesa dos brasileiros. As padarias, importante setor na indústria nacional, devem movimentar R$ 30 bilhões neste ano, segundo a Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação). CUSTOS À VISTA O produtor argentino, com boa infra-estrutura e custos baixos fora da porteira, está assustado com a possibilidade de falta de óleo diesel no país. O produto, que já está em alta, pode ser um foco de custos. MENOS POR MAIS A indústria de carne brasileira exportou apenas 7,6% a mais, em volume, no mês passado em relação ao mesmo período de 2005, mas recebeu 30% a mais. O preço médio da carne "in natura" subiu 24% no mercado externo no período. NOVO RECORDE As exportações de carne bovina caminham para novo recorde. Nos nove primeiros meses deste ano, as receitas do setor somaram US$ 2,8 bilhões, 17% acima dos US$ 2,4 bilhões de igual período de 2005, segundo a Abiec. Foi exportado 1,1 milhão de toneladas, com alta de 3% sobre 2005. MAIS PARA O CAFÉ A partir de hoje, o setor de café terá mais R$ 348 milhões de recursos para operações de estocagem e de financiamento para aquisição do produto, que tem juros de 9,5% ao ano. Com esse valor, as liberações somam R$ 1,57 bilhão no ano. ARROZ MAIS CARO O preço do arroz voltou a subir no Rio Grande do Sul. A diminuição na oferta do produto e a retração de alguns produtores sustentam o aumento dos preços. O agulhinha em casca chegou a ser comercializado ontem a R$ 22,50 por saca em Pelotas (RS), com alta de 7,4%. CAMINHOS NOVOS Os dados de exportações do agronegócio do Ministério da Agricultura têm informações curiosas. As exportações de setembro, em relação a 2005, tiveram variações regulares para a União Européia (8%), Mercosul (10%) e Nafta (13%), mas dispararam para Oceania (47%), África (46%), China (39%) e Europa Oriental (21%). Texto Anterior: Valorização de ações da Perdigão é investigada Próximo Texto: UE ameaça embargar produção agrícola Índice

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