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MERCADO FINANCEIRO
Moeda fechou com alta de 0,63%, a R$ 2,887; em pregão de baixo giro, Bovespa recuou 0,54%
Dólar sobe, em semana de dívida cambial
DA REPORTAGEM LOCAL
Em semana de vencimento de
dívida cambial, o dólar fechou
ontem em alta. A moeda norte-americana encerrou os negócios a
R$ 2,887, com valorização de
0,63% diante do real.
A atual política do Banco Central, de renovar cada vez um percentual menor de sua dívida atrelada à variação da moeda norte-americana, tende a pressionar um
pouco o dólar.
A parte da dívida que a autoridade monetária decide não rolar é
resgatada. Quanto mais a Ptax
(média do dólar medida pelo BC)
sobe, mais reais as instituições financeiras que têm o título vincendo nas mãos ganha. O próximo
lote, de pouco mais de US$ 400
milhões, vence na quinta-feira.
O dólar está abaixo de R$ 2,90
desde o início de outubro.
Pelas projeções do mercado futuro, a moeda dos EUA só vai superar R$ 3,00 no primeiro trimestre do próximo ano, como mostram os contratos negociados na
BM&F (Bolsa de Mercadorias &
Futuros).
Na Bolsa de Valores de São Paulo, os negócios foram bastante
frios. O pregão movimentou apenas R$ 678 milhões. Em outubro,
a média diária de negócios ficou
acima de R$ 1 bilhão.
Com a queda das ações preferenciais da Telemar, o Ibovespa
-índice das 54 ações de maior liquidez- fechou com recuo de
0,54%, aos 18.572 pontos.
Sem fôlego
O papel PN da Telemar, o mais
negociado, que concentrou 23,9%
do que foi movimentado, fechou
com perdas de 2,81%. As ações
com direito a voto (ON) da Telemar lideraram as baixas, com recuo de 3,4%.
Em um dia de pouco movimento, os investidores aproveitaram
para comprar ações que haviam
ficado mais baratas na última semana. Uma delas foi a ação preferencial da Bradespar que, após
perder 4,5% na semana passada,
fechou com ganho de 2,3% ontem.
Com o lucro no terceiro trimestre anunciado pela AmBev ontem, as ações preferenciais da
companhia subiram 1,45% e ficaram entre as sete mais negociadas
no pregão.
Quem mais subiu foi o papel
preferencial da Net, que teve ganho de 12,7%. Na última semana,
esse papel já havia acumulado a
expressiva valorização de 34,2%
na Bolsa paulista.
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