São Paulo, domingo, 11 de novembro de 2007

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Banco diz que combate spams e proliferação de sites na rede

DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Formigari, diretor da Unicard Unibanco, afirma que o banco vem realizando cerca de mil contatos por dia com clientes do cartão MegaBônus para convencê-los a tirar sites do ar ou parar de enviar spams para vender o produto.
"Esse foi um assunto que nos surpreendeu", disse. Segundo Formigari, apenas um cliente teve o cartão cancelado até agora em decorrência da prática. O processo só ocorre depois de três etapas: 1) um primeiro aviso de que é proibido; 2) advertência; e 3) perda do cartão.
O mesmo tipo de restrição, diz, vale para quem faz "panfletagem" do produto ou usa "adesivos" para promovê-lo.
Se forem digitados "MegaBônus Unibanco" e "Mega Bônus Unibanco" no buscador Google, por exemplo, aparecerão cerca de 200 mil referências, boa parte delas de sites e informações de particulares tentando "vender" o cartão.
Segundo Formigari, a idéia do produto nasceu como tentativa de atrair clientes das classes C e D para o mercado de cartões e foi inspirada nos celulares pré-pagos.

Sem crédito
Na verdade, 90% dos cartões MegaBônus emitidos pelo Unibanco não são cartões de crédito, mas "pré-pagos". Ou seja, o cliente tem de "carregar" o cartão com dinheiro para poder utilizá-lo. Segundo Formigari, bons clientes poderão receber mais à frente limites de crédito.
No início, o programa começou com apenas 13 participantes, que hoje já geraram "dezenas de milhares" de novos clientes, segundo ele.
Formigari diz que os sites e e-mails fazem "uma interpretação equivocada" do produto quando afirmam que os potenciais usuários do cartão podem ter restrições no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) para participar do programa. "Obviamente, utilizamos todos os dados do mercado [para a análise dos clientes]", diz.


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