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Banco diz que combate spams e proliferação de sites na rede
DA REPORTAGEM LOCAL
Carlos Formigari, diretor da
Unicard Unibanco, afirma que
o banco vem realizando cerca
de mil contatos por dia com
clientes do cartão MegaBônus
para convencê-los a tirar sites
do ar ou parar de enviar spams
para vender o produto.
"Esse foi um assunto que nos
surpreendeu", disse. Segundo
Formigari, apenas um cliente
teve o cartão cancelado até agora em decorrência da prática. O
processo só ocorre depois de
três etapas: 1) um primeiro aviso de que é proibido; 2) advertência; e 3) perda do cartão.
O mesmo tipo de restrição,
diz, vale para quem faz "panfletagem" do produto ou usa "adesivos" para promovê-lo.
Se forem digitados "MegaBônus Unibanco" e "Mega Bônus
Unibanco" no buscador Google, por exemplo, aparecerão
cerca de 200 mil referências,
boa parte delas de sites e informações de particulares tentando "vender" o cartão.
Segundo Formigari, a idéia
do produto nasceu como tentativa de atrair clientes das classes C e D para o mercado de
cartões e foi inspirada nos celulares pré-pagos.
Sem crédito
Na verdade, 90% dos cartões
MegaBônus emitidos pelo Unibanco não são cartões de crédito, mas "pré-pagos". Ou seja, o
cliente tem de "carregar" o cartão com dinheiro para poder
utilizá-lo. Segundo Formigari,
bons clientes poderão receber
mais à frente limites de crédito.
No início, o programa começou com apenas 13 participantes, que hoje já geraram "dezenas de milhares" de novos clientes, segundo ele.
Formigari diz que os sites e e-mails fazem "uma interpretação equivocada" do produto
quando afirmam que os potenciais usuários do cartão podem
ter restrições no SPC (Serviço
de Proteção ao Crédito) para
participar do programa. "Obviamente, utilizamos todos os
dados do mercado [para a análise dos clientes]", diz.
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