São Paulo, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

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COBRANÇA

França segue exemplo britânico e vai taxar bônus de banqueiros

DA REDAÇÃO

Depois do Reino Unido, ontem foi a vez de a França anunciar que pretende taxar os bônus oferecidos pelos bancos a seus executivos.
O governo francês ainda está trabalhando nos detalhes do plano, mas tudo indica que ele vai seguir o projeto que foi adotado por Londres: os bancos terão que pagar imposto de 50% sobre as bonificações que ultrapassarem 27 mil (US$ 40 mil).
Segundo uma autoridade, o governo de Nicolas Sarkozy já estudava havia algum tempo a cobrança, mas havia o temor de que a decisão prejudicasse Paris como centro financeiro. Porém, isso mudou depois que a administração Gordon Brown adotou a medida no Reino Unido.
Ontem, Brown e Sarkozy escreveram artigo no "Wall Street Journal" em que afirmam que a medida não pode ficar restrita à Europa. "Se acharmos uma solução que possa ser implementada nas grandes economias, então poderemos encontrar um modo de garantir que os contribuintes não paguem por crises sistêmicas provocadas pelos riscos assumidos pelo setor bancário."
A taxação dos bônus também foi elogiada pela chanceler alemã, Angela Merkel, que disse que a ideia tem seu "charme". No entanto, é considerado improvável que Berlim adote a medida.

Goldman Sachs
Com as pressões sobre os bônus pagos pelos bancos (visto que boa parte deles sobreviveu nos últimos meses graças à ajuda de governos), o americano Goldman Sachs afirmou que seus 30 principais executivos não receberão bonificação em dinheiro neste ano -os valores serão pagos em ações, que não poderão ser negociadas por um prazo de cinco anos.

Com "Financial Times" e agências internacionais



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