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COBRANÇA
França segue exemplo britânico e vai taxar bônus de banqueiros
DA REDAÇÃO
Depois do Reino Unido,
ontem foi a vez de a França
anunciar que pretende taxar
os bônus oferecidos pelos
bancos a seus executivos.
O governo francês ainda
está trabalhando nos detalhes do plano, mas tudo indica que ele vai seguir o projeto
que foi adotado por Londres:
os bancos terão que pagar
imposto de 50% sobre as bonificações que ultrapassarem 27 mil (US$ 40 mil).
Segundo uma autoridade,
o governo de Nicolas Sarkozy já estudava havia algum
tempo a cobrança, mas havia
o temor de que a decisão prejudicasse Paris como centro
financeiro. Porém, isso mudou depois que a administração Gordon Brown adotou a
medida no Reino Unido.
Ontem, Brown e Sarkozy
escreveram artigo no "Wall
Street Journal" em que afirmam que a medida não pode
ficar restrita à Europa. "Se
acharmos uma solução que
possa ser implementada nas
grandes economias, então
poderemos encontrar um
modo de garantir que os contribuintes não paguem por
crises sistêmicas provocadas
pelos riscos assumidos pelo
setor bancário."
A taxação dos bônus também foi elogiada pela chanceler alemã, Angela Merkel,
que disse que a ideia tem seu
"charme". No entanto, é considerado improvável que
Berlim adote a medida.
Goldman Sachs
Com as pressões sobre os
bônus pagos pelos bancos
(visto que boa parte deles sobreviveu nos últimos meses
graças à ajuda de governos),
o americano Goldman Sachs
afirmou que seus 30 principais executivos não receberão bonificação em dinheiro
neste ano -os valores serão
pagos em ações, que não poderão ser negociadas por um
prazo de cinco anos.
Com "Financial Times" e agências internacionais
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