São Paulo, sábado, 12 de janeiro de 2008 |
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Acionamento de termelétrica não vai punir o consumidor, afirma governo Presidente de empresa que planeja setor de energia diz que os próprios geradores vão arcar com medidas para evitar apagão Maurício Tolmasquim diz que não há risco de faltar luz até 2010, mas admite que energia ficará mais poluente em razão das termelétricas
JANAINA LAGE FOLHA - A decisão do governo de acionar as usinas térmicas é suficiente para evitar a falta de energia? MAURÍCIO TOLMASQUIM - É importante entender que a situação hoje é muito diferente da de 2001. Realmente estamos passando por um período hidrológico ruim, mas, ao contrário de 2001, temos opções para aumentar a oferta. Em 2001, a única alternativa era reduzir o consumo. Agora, temos 4.000 MW de térmicas que podem ser acionadas. Já acionamos algumas térmicas a óleo no Nordeste, agora vamos acionar de 800 MW a 1.200 MW de térmicas a óleo no Sudeste e no Centro-Oeste. Em fevereiro, vão entrar 5,5 milhões de metros cúbicos/dia de gás do Espírito Santo com a conclusão do gasoduto Cabiúnas-Vitória, e com isso vamos poder operar mais uma térmica a gás com 1.000 MW. FOLHA - Mas os especialistas dizem
que não há falta de térmicas, mas de
gás...
FOLHA - Até quando essas medidas
evitam a falta de energia?
FOLHA - Quais as conseqüências da
mudança na matriz energética? A
energia usada no país será mais suja
até 2010?
FOLHA - Faltou agilidade do governo para lidar com a questão do gás?
Somente em outubro se começou a
discutir o uso prioritário do gás...
FOLHA - A Petrobras já descumpriu
uma vez o acordo com a Aneel
(agência do setor). Ela tem condições de abrir mão de parte de seu
consumo próprio de gás?
FOLHA - A conta de luz vai subir para o consumidor?
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