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Inflação e indústria dos EUA são destaques
No Brasil, será divulgada a 1ª prévia do IGP-M de janeiro
DA REPORTAGEM LOCAL
A semana está cheia de relevantes eventos econômicos,
que devem trazer mais agitação
aos mercados financeiros.
A inflação nos EUA será o
principal tópico da pauta dos
próximos dias. Tanto os indicadores de preços ao consumidor
como aqueles ao produtor na
maior economia do mundo vão
ser apresentados na semana.
Na quinta-feira, vai ser divulgado o PPI (índice de preços ao
produtor norte-americano) de
dezembro e espera-se que a taxa tenha registrado recuo de
2% no mês. Na sexta-feira, será
a vez do CPI (que mede a variação dos preços ao consumidor
dos EUA). Para esse indicador,
espera-se que tenha havido retração de 0,9% em dezembro.
Os índices de inflação são importantes sinalizadores do ritmo da economia. Por isso que,
quando a inflação se mantém
em níveis elevados, os bancos
centrais costumam subir os juros -ou ao menos evitam fazer
reduções na taxa básica, como
tem ocorrido no Brasil.
Nos Estados Unidos, como o
Fed (banco central do país) já
baixou a taxa para uma banda
que vai de 0% a 0,25%, não há
muito mais o que ser feito por
meio da política monetária. Ou
seja, se os índices de preços se
mostrarem acima das previsões, assustarão os mercados.
Nos EUA também vai ser
apresentado o Livro Bege, na
quarta-feira, que é uma compilação de dados da economia
norte-americana.
Além disso, o mercado vai se
deparar com o discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke,
amanhã em Londres.
Os novos pedidos de seguro-
-desemprego nos EUA também
vão ser acompanhados de perto. Na semana passada, a divulgação da eliminação de 2,6 milhões de vagas em 2008 nos
EUA desagradou ao mercado.
A agenda norte-americana
encerra a semana com a divulgação da produção industrial e
da utilização da capacidade instalada no mês passado.
No Brasil, os dados mais relevantes de inflação foram divulgados na semana passada. O
IPCA, que é o índice oficial de
inflação acompanhado pelo governo, encerrou o ano passado
a 5,9%. A meta do governo para
a inflação no ano, no teto, era de
6,5%. A pressão inflacionária
foi uma das justificativas para
que a taxa Selic não tivesse sido
cortada pelo Copom (Comitê
de Política Monetária do BC)
nos últimos meses.
Nesta semana, começam a
sair os primeiros dados de inflação relativos a 2009. Hoje vai
ser conhecida a primeira prévia
do IGP-M de janeiro, e o mercado espera por uma retração
de 0,42%. Na quinta, será a vez
de o IGP-10 ser apresentado.
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