São Paulo, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

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Inflação e indústria dos EUA são destaques

No Brasil, será divulgada a 1ª prévia do IGP-M de janeiro

DA REPORTAGEM LOCAL

A semana está cheia de relevantes eventos econômicos, que devem trazer mais agitação aos mercados financeiros.
A inflação nos EUA será o principal tópico da pauta dos próximos dias. Tanto os indicadores de preços ao consumidor como aqueles ao produtor na maior economia do mundo vão ser apresentados na semana.
Na quinta-feira, vai ser divulgado o PPI (índice de preços ao produtor norte-americano) de dezembro e espera-se que a taxa tenha registrado recuo de 2% no mês. Na sexta-feira, será a vez do CPI (que mede a variação dos preços ao consumidor dos EUA). Para esse indicador, espera-se que tenha havido retração de 0,9% em dezembro.
Os índices de inflação são importantes sinalizadores do ritmo da economia. Por isso que, quando a inflação se mantém em níveis elevados, os bancos centrais costumam subir os juros -ou ao menos evitam fazer reduções na taxa básica, como tem ocorrido no Brasil.
Nos Estados Unidos, como o Fed (banco central do país) já baixou a taxa para uma banda que vai de 0% a 0,25%, não há muito mais o que ser feito por meio da política monetária. Ou seja, se os índices de preços se mostrarem acima das previsões, assustarão os mercados.
Nos EUA também vai ser apresentado o Livro Bege, na quarta-feira, que é uma compilação de dados da economia norte-americana.
Além disso, o mercado vai se deparar com o discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, amanhã em Londres.
Os novos pedidos de seguro- -desemprego nos EUA também vão ser acompanhados de perto. Na semana passada, a divulgação da eliminação de 2,6 milhões de vagas em 2008 nos EUA desagradou ao mercado.
A agenda norte-americana encerra a semana com a divulgação da produção industrial e da utilização da capacidade instalada no mês passado.
No Brasil, os dados mais relevantes de inflação foram divulgados na semana passada. O IPCA, que é o índice oficial de inflação acompanhado pelo governo, encerrou o ano passado a 5,9%. A meta do governo para a inflação no ano, no teto, era de 6,5%. A pressão inflacionária foi uma das justificativas para que a taxa Selic não tivesse sido cortada pelo Copom (Comitê de Política Monetária do BC) nos últimos meses.
Nesta semana, começam a sair os primeiros dados de inflação relativos a 2009. Hoje vai ser conhecida a primeira prévia do IGP-M de janeiro, e o mercado espera por uma retração de 0,42%. Na quinta, será a vez de o IGP-10 ser apresentado.


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