São Paulo, terça-feira, 12 de janeiro de 2010

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Montadoras retomam lançamentos em Detroit

Ford e GM exibem novos carros e investimentos; Ferrari e Land Rover voltam após ausência em 2009

RICARDO FERREIRA
ENVIADO ESPECIAL A DETROIT

Se 2009 foi o salão da crise, neste ano as expressões eram mais animadoras nos corredores do Salão de Detroit. Ford e GM apresentaram novos produtos e anunciaram investimentos. Algumas marcas que abandonaram o salão, como Ferrari, Maseratti e Land Rover, retornaram, mas sem lançamentos.
Mesmo perdendo a liderança de vendas para a China, os resultados nos EUA foram positivos no mês de dezembro, que teve alta de 15%. Os incentivos federais para a renovação de frota impediram uma queda maior nas vendas.
A GM, dando os primeiros passos fora da concordata, registrou queda de 9% na vendas de 2009 e cogita abrir fábricas que foram fechadas durante a crise para atender a demanda por modelos como o Chevrolet Equinox e o Buick LaCrosse.
A Ford apresentou mais dois modelos compactos que chegam ao mercado americano no segundo semestre, com a autoridade de quem foi menos afetada pela crise e fechou dezembro com alta de 33%.
"Este é o ano da Ford. Teremos cinco vezes mais lançamentos", disse Allan Mullaly, presidente da montadora.
Entre eles o novo Focus, que estreia uma plataforma global que dará origem a outros dez modelos. "Essa estrutura de produção tornou a operação mais econômica e manteve a qualidade", afirmou Bill Ford, bisneto de Henry Ford.
No primeiro salão da era Obama, sob severas normas de eficiência de combustível, muitas marcas mostraram carros híbridos e elétricos.
A GM voltou a prometer o Chevrolet Volt para o final do ano. A maior parte das montadoras apresentou carros-conceito, com a promessa de iniciar a produção para o mercado norte-americano em 2012.
"Os maiores desafios são o alto custo das baterias e a criação de uma estrutura de recarga", afirmou Jim Letz, presidente da Toyota nos EUA.

O jornalista RICARDO FERREIRA viajou a convite da Anfavea



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