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Montadoras retomam lançamentos em Detroit
Ford e GM exibem novos carros e investimentos; Ferrari e Land Rover voltam após ausência em 2009
RICARDO FERREIRA
ENVIADO ESPECIAL A DETROIT
Se 2009 foi o salão da crise,
neste ano as expressões eram
mais animadoras nos corredores do Salão de Detroit.
Ford e GM apresentaram novos produtos e anunciaram investimentos. Algumas marcas
que abandonaram o salão, como Ferrari, Maseratti e Land
Rover, retornaram, mas sem lançamentos.
Mesmo perdendo a liderança
de vendas para a China, os resultados nos EUA foram positivos no mês de dezembro, que
teve alta de 15%. Os incentivos
federais para a renovação de
frota impediram uma queda maior nas vendas.
A GM, dando os primeiros
passos fora da concordata, registrou queda de 9% na vendas
de 2009 e cogita abrir fábricas
que foram fechadas durante a
crise para atender a demanda
por modelos como o Chevrolet
Equinox e o Buick LaCrosse.
A Ford apresentou mais dois
modelos compactos que chegam ao mercado americano no
segundo semestre, com a autoridade de quem foi menos afetada pela crise e fechou dezembro com alta de 33%.
"Este é o ano da Ford. Teremos cinco vezes mais lançamentos", disse Allan Mullaly,
presidente da montadora.
Entre eles o novo Focus, que
estreia uma plataforma global
que dará origem a outros dez
modelos. "Essa estrutura de
produção tornou a operação
mais econômica e manteve a
qualidade", afirmou Bill Ford, bisneto de Henry Ford.
No primeiro salão da era
Obama, sob severas normas de
eficiência de combustível, muitas marcas mostraram carros híbridos e elétricos.
A GM voltou a prometer o
Chevrolet Volt para o final do
ano. A maior parte das montadoras apresentou carros-conceito, com a promessa de iniciar a produção para o mercado norte-americano em 2012.
"Os maiores desafios são o alto custo das baterias e a criação
de uma estrutura de recarga",
afirmou Jim Letz, presidente
da Toyota nos EUA.
O jornalista RICARDO FERREIRA viajou a convite da Anfavea
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