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BANCOS
Compartilhamento de caixas eletrônicos começa em julho
DA FOLHA ONLINE
Banco do Brasil, Bradesco
e Santander vão iniciar o
compartilhamento da rede
de caixas eletrônicos até julho. A integração valerá para
cerca de 11 mil terminais que
estão fora das agências bancárias -ficam em áreas públicas como shoppings, supermercados, aeroportos e
parques, entre outros locais.
Executivos dos três bancos
afirmaram que, seguindo os
padrões internacionais, a
parceria deve gerar uma redução de 20% nos gastos
com a rede externa de atendimento. O foco da parceria
será reduzir os custos com a
manutenção desses equipamentos e aumentar a conveniência dos clientes.
Segundo os executivos, o
compartilhamento dos terminais externos de autoatendimento de Bradesco,
Banco do Brasil e Santander
não terá custo adicional para
os clientes. "O impacto para
os clientes é nulo ou benéfico. Nós teremos não só mais
máquinas como máquinas
em mais locais", disse o diretor-executivo do Santander,
Marcos Matioli.
Ao todo, os três bancos
possuem 15 mil terminais
externos e outros 75 mil internos, que, por enquanto,
não farão parte do acordo.
Os executivos disseram
ainda que será constituída
uma nova empresa para administrar a nova marca que
surgirá da parceria. Os bancos vão realizar uma licitação
para escolher uma empresa
para operar a rede compartilhada. Uma das possibilidades seria a administração pela Tecban, que hoje opera a
rede Banco 24 Horas.
De acordo com os executivos, a tendência é que em locais em que haja mais de uma
máquina dos três bancos seja
mantido apenas um caixa. Os
outros equipamentos sejam
reinstalados em locais que
ainda não possuem caixa.
Candido Leonelli, diretor-gerente do Bradesco, afirmou que a parceria não "diminui a concorrência" entre
os bancos. "Hoje nós temos a
maturidade de entender o
que é diferencial competitivo e o que é comodidade para
os nossos clientes. Concorrência se faz no relacionamento", afirmou.
Outros bancos também
poderão aderir ao "pool" de
compartilhamento da rede.
Cafarelli afirmou que os
bancos negociam o compartilhamento de terminais de
atendimento há dez anos.
Segundo ele, a proposta de
incluir todas as instituições
em um único acordo não estava evoluindo. Por esse motivo, disse ele, BB, Bradesco e
Santander optaram por fechar a parceria sem o Itaú
Unibanco, única instituição
grande que ficou fora.
(GIULIANA VALLONE)
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