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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br
NOVOS CAMINHOS
O reconhecimento nos Estados Unidos do álcool de cana-de-açúcar como biocombustível avançado deverá abrir caminho para o Brasil em outros
países que até questionavam a
qualidade do produto, segundo
a consultoria Tendências.
OPÇÃO PELO AÇÚCAR
Diante do quadro de déficit
mundial de açúcar, que pode
chegar a 7,8 milhões de toneladas nesta safra, o produto passou a ser foco de interesse dos
investidores, que preveem alta
de preços. Com isso, o primeiro
contrato atingiu ontem, em
Nova York, o maior valor desde
meados de 2006.
VAI AUMENTAR
As exportações de milho recuaram em abril, mas as perspectivas são de alta a partir do
próximo mês, segundo Leonardo Sologuren, da consultoria
Céleres. As tradings têm compromissos de venda externas
"em volume significativo nos
próximos três meses", diz ele.
FOSFATO
Com investimentos de R$
180 milhões, a Galvani está desenvolvendo uma unidade de
beneficiamento na jazida de
fosfato em Serra do Salitre
(MG). A produção deve ser de
400 mil toneladas de concentrado fosfático no primeiro
ano, podendo chegar a 500 mil
toneladas no terceiro. A unidade entra em operação em 2011.
MAIOR PRODUTIVIDADE
O sojicultor brasileiro pode
aumentar para 4.000 quilos
por hectare a produção de soja,
acima da média atual de 2.800.
Esse é o desafio que promete o
Cesb (Comitê Estratégico Soja
Brasil), que será criado neste
mês durante o Congresso de
Soja em Goiânia (GO). Sem fins
lucrativos, será composto por
14 profissionais de diversas
áreas.
ANIMAIS PRÓPRIOS
De um lado, alguns frigoríficos começam a abater animais
dos próprios confinamentos.
De outro, a seca força a venda
de bois pelos pecuaristas. Resultado: queda nos preços da
arroba, que recuou para R$ 78,
mostra o Instituto FNP. A carne suína também está em queda e atingiu até R$ 40 ontem
em São Paulo, segundo a Folha.
RITMO MAIOR
O ritmo das exportações de
carnes (bovina, suína e de frango) é maior neste início de mês.
As receitas atingiram US$ 53,5
milhões por dia útil, 14% a mais
do que em abril, segundo dados
da Secex.
GIGANTE
O Brasil se consolida como
gigante na produção de alimentos em 2017, disse ontem Mario
Sergio Cutait, do Sindirações,
durante o Interfeed, fórum empresarial que reúne lideranças
mundiais do setor, em São Paulo. Ele se baseia em dados do
Serviço de Observação Estratégica da União Europeia.
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