São Paulo, terça-feira, 12 de maio de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

NOVOS CAMINHOS
O reconhecimento nos Estados Unidos do álcool de cana-de-açúcar como biocombustível avançado deverá abrir caminho para o Brasil em outros países que até questionavam a qualidade do produto, segundo a consultoria Tendências.

OPÇÃO PELO AÇÚCAR
Diante do quadro de déficit mundial de açúcar, que pode chegar a 7,8 milhões de toneladas nesta safra, o produto passou a ser foco de interesse dos investidores, que preveem alta de preços. Com isso, o primeiro contrato atingiu ontem, em Nova York, o maior valor desde meados de 2006.

VAI AUMENTAR
As exportações de milho recuaram em abril, mas as perspectivas são de alta a partir do próximo mês, segundo Leonardo Sologuren, da consultoria Céleres. As tradings têm compromissos de venda externas "em volume significativo nos próximos três meses", diz ele.

FOSFATO
Com investimentos de R$ 180 milhões, a Galvani está desenvolvendo uma unidade de beneficiamento na jazida de fosfato em Serra do Salitre (MG). A produção deve ser de 400 mil toneladas de concentrado fosfático no primeiro ano, podendo chegar a 500 mil toneladas no terceiro. A unidade entra em operação em 2011.

MAIOR PRODUTIVIDADE
O sojicultor brasileiro pode aumentar para 4.000 quilos por hectare a produção de soja, acima da média atual de 2.800. Esse é o desafio que promete o Cesb (Comitê Estratégico Soja Brasil), que será criado neste mês durante o Congresso de Soja em Goiânia (GO). Sem fins lucrativos, será composto por 14 profissionais de diversas áreas.

ANIMAIS PRÓPRIOS
De um lado, alguns frigoríficos começam a abater animais dos próprios confinamentos. De outro, a seca força a venda de bois pelos pecuaristas. Resultado: queda nos preços da arroba, que recuou para R$ 78, mostra o Instituto FNP. A carne suína também está em queda e atingiu até R$ 40 ontem em São Paulo, segundo a Folha.

RITMO MAIOR
O ritmo das exportações de carnes (bovina, suína e de frango) é maior neste início de mês. As receitas atingiram US$ 53,5 milhões por dia útil, 14% a mais do que em abril, segundo dados da Secex.

GIGANTE
O Brasil se consolida como gigante na produção de alimentos em 2017, disse ontem Mario Sergio Cutait, do Sindirações, durante o Interfeed, fórum empresarial que reúne lideranças mundiais do setor, em São Paulo. Ele se baseia em dados do Serviço de Observação Estratégica da União Europeia.


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