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PERSPECTIVAS
Análise do Federal Reserve vê retomada em algumas regiões do país; produção industrial alemã recua 1%
Economia continua lenta nos EUA, mas há sinais de melhora
DA REDAÇÃO
A atividade econômica permanece lenta na maioria do território
norte-americano, segundo o Federal Reserve (banco central dos
EUA), mas há sinais de recuperação em algumas regiões. Parte dos
analistas recebeu a análise do Fed
com otimismo, enquanto outros
apostam em um novo corte na taxa de juros.
Segundo o Livro Bege, análise
periódica sobre as condições nos
12 distritos em que o Fed divide o
país, a instituição afirma que o
fim do conflito no Iraque restabeleceu parte da confiança de consumidores e empresários. Mas o
mercado de trabalho e os investimentos seguem fracos.
"O consumo permanece fraco
de maneira geral. As vendas do
varejo se recuperaram com o fim
das hostilidades no Iraque, mas
permanecem abaixo dos níveis de
um ano atrás", diz o relatório.
O Livro Bege, que tem esse nome devido à cor de sua capa, é
preparado a partir das informações coletadas pelos 12 Feds regionais. O relatório foi elaborado a
partir de informações coletadas
entre o final de abril e o final do
mês passado.
Quatro dos 12 distritos detectaram aceleração da atividade econômica. Por outro lado, nenhum
dos Feds regionais relatou deterioração em relação ao período
antecedente.
"O Libro Bege nos diz que a economia ainda está lenta, mas há sinais de recuperação", disse Richard Suttmeier, estrategista-chefe da corretora Joseph Stevens.
O comitê de política monetária
do Federal Reserve vai se reunir
daqui a duas semanas, e o Livro
Bege é uma das principais balizas
para os diretores da instituição.
Os juros estão em 1,25% ao ano.
Um eventual corte derrubaria a
taxa para o nível mais baixo desde
a década de 50.
O índice Dow Jones da Bolsa de
Nova York registrou alta de 1,42%
ontem e fechou acima de 9.100
pontos pela primeira vez em 11
meses. Desde o seu ponto mais
baixo dos últimos anos, em outubro passado, o Dow Jones já ganhou cerca de 25%. A Nasdaq encerrou em alta de 1,13%.
Alemanha
A produção industrial da Alemanha sofreu um acentuado recuo de 1% em abril, na comparação com o mês anterior. O recuo
pegou analistas de surpresa e reduz as perspectivas de retomada
para a maior economia européia.
A Alemanha está tecnicamente
em recessão. A preocupação dos
economistas é que a desaceleração na atividade no país "infecte"
as outras grandes economias da
zona do euro -França e Itália.
O país corre o risco ainda de cair
em deflação. Segundo números
divulgados pelo órgão oficial de
estatísticas, o índice de preços recuou 0,2% no mês passado.
Com agências internacionais
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