São Paulo, domingo, 12 de agosto de 2007

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Economistas não vêem crise sistêmica

Andre Penner - 10.ago.07/Associated Press
Operadores de mercado no pregão de sexta-feira da BM&F, em meio às notícias de intervenções e injeções de liquidez de BCs estrangeiros; Brasil ainda não precisou de ação do Banco Central

Analistas, no entanto, apontam risco de o Brasil ser afetado pelos efeitos dos problemas com títulos de crédito dos EUA

A crise imobiliária americana traz surpresas todos os dias, pode elevar os custos de financiamento no mundo, levar a uma desaceleração da economia americana e trazer conseqüências desagradáveis para o Brasil.
Mesmo assim, economistas de diferentes tendências ouvidos pela Folha descartam o risco de contaminação geral da crise, por enquanto restrita ao mercado financeiro e de crédito americano, que leve a uma quebradeira de fundos e de bancos neste momento.
Poucos arriscaram dar prazo para o fim da turbulência nos mercados. Falaram Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda do governo Sarney, o heterodoxo João Sicsú, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o desenvolvimentista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações de FHC, o professor Fernando Cardim, também da UFRJ, o monetarista Edward Amadeo, ex-ministro do Trabalho e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda de Pedro Malan, e o professor José Alexandre Scheinkman, da Universidade Princeton. (TONI SCIARRETTA E JANAINA LEITE)


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