|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bolsa escapa de perdas e fecha dia com alta de 1,32%
Ações caíram na Europa e nos EUA; dólar sobe a R$ 2,225
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o resultado não foi muito
animador, ao menos a Bovespa
conseguiu se desvencilhar do
mercado externo ontem e encerrou com alta de 1,32%, em
37.261 pontos. No ano, a baixa
segue elevada: 41,67%. O dólar
subiu 1,51%, para R$ 2,225.
Na Europa, os pregões foram
bem negativos. Papéis de empresas petrolíferas e do setor
bancário trouxeram perdas elevadas. O índice FTSEurofirst,
que reúne ações das maiores
empresas européias, se desvalorizou em 4,01%. A Bolsa de
Frankfurt caiu 5,25%, e a de
Londres, 3,57%.
Os pregões nos EUA também
encerraram no vermelho. O índice Dow Jones terminou com
queda de 1,99%. A Nasdaq recuou 2,22%. As medidas anunciadas pelo governo dos EUA
para facilitar a renegociação de
financiamentos hipotecários
não conseguiram animar o
mercado, que agora espera um
pacote de socorro para o setor
automotivo norte-americano.
O recuo do petróleo para a
faixa dos US$ 59 em Nova York
afetou o desempenho dos papéis do setor petrolífero. Em
Londres, a ação da Shell perdeu
4,4%, e o papel da BP caiu 3,9%.
Em Nova York, a ação da ExxonMobil recuou 2,1%.
Os papéis da Petrobras não
se isolaram de seus pares e terminaram com baixas de 1,84%
(ON) e 0,16% (PN). Após o fechamento do mercado, ela divulgou que ganhou R$ 10,85 bilhões no terceiro trimestre.
O pacote de estímulo anunciado pela China no fim de semana, que chegou a animar os
investidores na abertura dos
pregões anteontem, não voltou
a influenciar os mercados. Na
Ásia, ontem o dia também foi
de perdas: a Bolsa de Tóquio
encerrou com baixa de 3%. Na
China, houve queda de 1,66%.
A Bovespa conseguiu fechar
em alta impulsionada por ações
de siderúrgicas e mineradoras.
Quem mais se destacou no segmento foi a Gerdau, cuja ação
PN subiu 6,29%. O papel ON da
CSN se apreciou em 3,53%. A
Vale PNA subiu 1,22%.
Câmbio e juros
A nova apreciação de ontem
levou o dólar a passar a acumular alta de 25,2% no ano. Os R$
2,225 representaram a maior
cotação desde o dia 27.
Com o câmbio mostrando dificuldade para descer a níveis
menores e o desanimador resultado do IPCA de outubro,
que ficou em 0,45%, o mercado
vê cada vez mais distante a retomada dos cortes na taxa básica de juros brasileira.
Texto Anterior: Veículos: GM vai suspender produção na Coréia do Sul Próximo Texto: Telefonia: Vivo reverte prejuízo e lucra R$ 129,8 mi Índice
|