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Bolsa de SP sobe 0,74% e alcança novo recorde
Fed deve manter hoje juros
dos EUA em 5,25% anuais
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A alta não foi muito expressiva. Mas permitiu que a Bolsa de
Valores de São Paulo renovasse
ontem seu recorde de pontuação. Com valorização de 0,74%,
o Ibovespa encerrou os negócios em inéditos 43.297 pontos.
Sem grandes eventos econômicos, o volume financeiro negociado na Bolsa ontem foi 15%
menor que a média do mês e totalizou R$ 2,28 bilhões.
A proximidade do vencimento de índice futuro e notícias
corporativas deram o tom do
mercado acionário.
Um dos destaques de alta ontem foi a ação preferencial da
Vivo, que subiu 3,57%. Rumores de que estariam avançando
as negociações para que a Telefónica adquira a parte da Portugal Telecom na Vivo empurraram as ações para cima.
A saída de Rossano Maranhão da presidência do Banco
do Brasil (leia à pág. B4) foi
muito comentada entre os operadores de mercado ontem,
mas não prejudicou os papéis
da instituição. A ação ordinária
do BB chegou ao fim do pregão
com valorização de 3,10%.
No exterior, as Bolsas também tiveram um dia de menor
movimentação. O índice Dow
Jones teve alta de 0,17%.
Hoje o desempenho dos mercados, aqui e lá fora, estará ligado à reunião do Fed (BC dos
EUA). Apesar de a maioria dos
agentes financeiros esperar
que o Fed mantenha os juros
em 5,25% anuais, a nota que será divulgada após a reunião pode trazer novidades sobre o futuro da política monetária, o
que mexeria com o mercado.
Dólar
O dólar acumulou ontem sua
sexta sessão consecutiva de
baixa diante do real. Negociado
em seu menor nível em quase
40 dias, o dólar fechou a R$
2,138, em queda de 0,14%. No
mês, a moeda americana apresenta recuo de 1,34%.
A continuidade de ingresso
de recursos no país tem mantido o real apreciado. Para o fim
do ano, o mercado espera que a
moeda esteja cotada em torno
de R$ 2,15. A projeção é da pesquisa semanal que o Banco
Central realiza com cem instituições financeiras.
O BC realizou ontem leilão e
comprou dólares de três bancos, pagando R$ 2,1385.
A divulgação da primeira
prévia do IGP-M, que mostrou
inflação abaixo do esperado,
não chegou a afetar muito as taxas de juros nos contratos negociados na BM&F (Bolsa de
Mercadorias & Futuros), que
pouco oscilaram.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) que vence daqui
a 12 meses, o mais negociado, a
taxa foi de 12,50% para 12,49%.
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