São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 2006

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Bolsa de SP sobe 0,74% e alcança novo recorde

Fed deve manter hoje juros dos EUA em 5,25% anuais

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A alta não foi muito expressiva. Mas permitiu que a Bolsa de Valores de São Paulo renovasse ontem seu recorde de pontuação. Com valorização de 0,74%, o Ibovespa encerrou os negócios em inéditos 43.297 pontos.
Sem grandes eventos econômicos, o volume financeiro negociado na Bolsa ontem foi 15% menor que a média do mês e totalizou R$ 2,28 bilhões.
A proximidade do vencimento de índice futuro e notícias corporativas deram o tom do mercado acionário.
Um dos destaques de alta ontem foi a ação preferencial da Vivo, que subiu 3,57%. Rumores de que estariam avançando as negociações para que a Telefónica adquira a parte da Portugal Telecom na Vivo empurraram as ações para cima.
A saída de Rossano Maranhão da presidência do Banco do Brasil (leia à pág. B4) foi muito comentada entre os operadores de mercado ontem, mas não prejudicou os papéis da instituição. A ação ordinária do BB chegou ao fim do pregão com valorização de 3,10%.
No exterior, as Bolsas também tiveram um dia de menor movimentação. O índice Dow Jones teve alta de 0,17%.
Hoje o desempenho dos mercados, aqui e lá fora, estará ligado à reunião do Fed (BC dos EUA). Apesar de a maioria dos agentes financeiros esperar que o Fed mantenha os juros em 5,25% anuais, a nota que será divulgada após a reunião pode trazer novidades sobre o futuro da política monetária, o que mexeria com o mercado.

Dólar
O dólar acumulou ontem sua sexta sessão consecutiva de baixa diante do real. Negociado em seu menor nível em quase 40 dias, o dólar fechou a R$ 2,138, em queda de 0,14%. No mês, a moeda americana apresenta recuo de 1,34%.
A continuidade de ingresso de recursos no país tem mantido o real apreciado. Para o fim do ano, o mercado espera que a moeda esteja cotada em torno de R$ 2,15. A projeção é da pesquisa semanal que o Banco Central realiza com cem instituições financeiras.
O BC realizou ontem leilão e comprou dólares de três bancos, pagando R$ 2,1385.
A divulgação da primeira prévia do IGP-M, que mostrou inflação abaixo do esperado, não chegou a afetar muito as taxas de juros nos contratos negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que pouco oscilaram.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) que vence daqui a 12 meses, o mais negociado, a taxa foi de 12,50% para 12,49%.


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