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INFLAÇÃO
Preços na China registram a maior alta em 11 anos
DA REDAÇÃO
A inflação na China subiu
6,9% em novembro na comparação com o mesmo mês
do ano passado, atingindo o
seu maior nível em 11 anos.
Os preços dos alimentos, que
cresceram 18,2%, e os dos
combustíveis, que ficaram
5,5% mais altos, foram os
que mais influenciaram na
alta de novembro.
Os preços em outubro já tinham subido 6,5%, mesma
marca de agosto e até então a
maior inflação desde 1996.
A alta nos preços é umas
das principais preocupações
do governo chinês, que, em
setembro, decidiu congelar
os preços dos serviços públicos. A medida atingiu uma
série de serviços que são controlados por Pequim, como
combustível, eletricidade,
água e transportes.
Apesar da crescente inflação e da valorização gradual
da moeda chinesa, o yuan, o
comércio exterior do país
não parece ter sido afetado.
Em novembro, o superávit
comercial chinês cresceu
14,7% em relação ao mesmo
mês de 2006, para US$ 26,28
bilhões, o terceiro maior nível da história.
As exportações chinesas
cresceram 22,8% no mês
passado, para US$ 117,62 bilhões. Nos 11 primeiros meses do ano, as vendas para o
exterior do país asiático somaram US$ 1,1 trilhão, maior
que o PIB Brasil do ano passado, que foi, segundo o FMI,
de US$ 1,067 trilhão.
As exportações chinesas
avançaram 25,3% no mês
passado, alcançando US$
91,34 bilhões. Até novembro,
a alta foi de 20,5%, totalizando US$ 865,5 bilhões.
O avanço do superávit comercial chinês e a valorização do yuan devem ser temas
do encontro nesta semana
em Pequim das autoridades
chinesas com o secretário do
Tesouro dos Estados Unidos,
Henry Paulson.
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