São Paulo, quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

INFLAÇÃO

Preços na China registram a maior alta em 11 anos

DA REDAÇÃO

A inflação na China subiu 6,9% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo o seu maior nível em 11 anos. Os preços dos alimentos, que cresceram 18,2%, e os dos combustíveis, que ficaram 5,5% mais altos, foram os que mais influenciaram na alta de novembro.
Os preços em outubro já tinham subido 6,5%, mesma marca de agosto e até então a maior inflação desde 1996.
A alta nos preços é umas das principais preocupações do governo chinês, que, em setembro, decidiu congelar os preços dos serviços públicos. A medida atingiu uma série de serviços que são controlados por Pequim, como combustível, eletricidade, água e transportes.
Apesar da crescente inflação e da valorização gradual da moeda chinesa, o yuan, o comércio exterior do país não parece ter sido afetado. Em novembro, o superávit comercial chinês cresceu 14,7% em relação ao mesmo mês de 2006, para US$ 26,28 bilhões, o terceiro maior nível da história.
As exportações chinesas cresceram 22,8% no mês passado, para US$ 117,62 bilhões. Nos 11 primeiros meses do ano, as vendas para o exterior do país asiático somaram US$ 1,1 trilhão, maior que o PIB Brasil do ano passado, que foi, segundo o FMI, de US$ 1,067 trilhão.
As exportações chinesas avançaram 25,3% no mês passado, alcançando US$ 91,34 bilhões. Até novembro, a alta foi de 20,5%, totalizando US$ 865,5 bilhões.
O avanço do superávit comercial chinês e a valorização do yuan devem ser temas do encontro nesta semana em Pequim das autoridades chinesas com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson.


Texto Anterior: Substituição: Indiano Pandit será o novo executivo-chefe do Citigroup
Próximo Texto: Aposentado que ganha até R$ 380 receberá antes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.