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Grupo chinês vai financiar aeronaves da Embraer
Acordo entre brasileira e empresa de leasing prevê crédito de até US$ 2,2 bi
Chinesa poderá financiar
aquisições de aviões
da Embraer por companhias
aéreas ou adquirir os
equipamentos para leasing
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA FOLHA ONLINE
A Embraer assinou um memorando de entendimento
com a chinesa CDB Leasing para financiamento e leasing de
aeronaves que pode alcançar
até US$ 2,2 bilhões nos próximos três anos.
O acordo tem como objetivo
aumentar oportunidades de
aquisição de aeronaves da Embraer dentro da China e no exterior, focado no desenvolvimento da aviação regional do
país asiático, informou a Embraer em comunicado.
A CDB Leasing é a maior
companhia financeira de leasing mantida pelo China Development Bank e uma das mais
importantes instituições internacionais de financiamento de
aviação, afirma a fabricante
brasileira de aviões.
O acordo permite à CDB Leasing oferecer financiamento a
companhias aéreas e também
pode permitir à instituição
considerar a compra direta de
aviões da Embraer para leasing.
"Em qualquer um dos casos, a
Embraer indicará possíveis
clientes para a CDB Leasing",
disse a empresa brasileira.
Na quarta, o BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) havia informado que ampliaria em
2010, pelo segundo ano seguido, sua participação no financiamento de vendas de aviões
pela Embraer.
China no Brasil
A China está aumentando
sua participação no país por
meio de acordos com empresas
brasileiras, como a Petrobras e
a mineradora MMX, do empresário Eike Batista.
Em maio, o Banco de Desenvolvimento da China anunciou
a concessão de um empréstimo
de US$ 10 bilhões à Petrobras
para a exploração do pré-sal,
enquanto a estatal chinesa Sinopec decidiu ampliar para
200 mil barris diários as importações de óleo brasileiro.
No início do mês, a China
anunciou um investimento de
US$ 400 milhões no Brasil por
meio da siderúrgica Wuhan
Iron, que irá adquirir 21,5% das
ações da MMX. A empresa pretende construir em parceria
com o grupo brasileiro uma usina de aço no Rio, orçada em
US$ 5 bilhões. Em troca, a estatal chinesa obteve a garantia de
fornecimento de minério por
20 anos da mineradora.
A Oi também começou a negociar com o Banco da China
um financiamento de dez anos.
Com agências internacionais
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