São Paulo, sábado, 12 de dezembro de 2009

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Grupo chinês vai financiar aeronaves da Embraer

Acordo entre brasileira e empresa de leasing prevê crédito de até US$ 2,2 bi

Chinesa poderá financiar aquisições de aviões da Embraer por companhias aéreas ou adquirir os equipamentos para leasing


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA FOLHA ONLINE

A Embraer assinou um memorando de entendimento com a chinesa CDB Leasing para financiamento e leasing de aeronaves que pode alcançar até US$ 2,2 bilhões nos próximos três anos.
O acordo tem como objetivo aumentar oportunidades de aquisição de aeronaves da Embraer dentro da China e no exterior, focado no desenvolvimento da aviação regional do país asiático, informou a Embraer em comunicado.
A CDB Leasing é a maior companhia financeira de leasing mantida pelo China Development Bank e uma das mais importantes instituições internacionais de financiamento de aviação, afirma a fabricante brasileira de aviões.
O acordo permite à CDB Leasing oferecer financiamento a companhias aéreas e também pode permitir à instituição considerar a compra direta de aviões da Embraer para leasing. "Em qualquer um dos casos, a Embraer indicará possíveis clientes para a CDB Leasing", disse a empresa brasileira.
Na quarta, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) havia informado que ampliaria em 2010, pelo segundo ano seguido, sua participação no financiamento de vendas de aviões pela Embraer.

China no Brasil
A China está aumentando sua participação no país por meio de acordos com empresas brasileiras, como a Petrobras e a mineradora MMX, do empresário Eike Batista.
Em maio, o Banco de Desenvolvimento da China anunciou a concessão de um empréstimo de US$ 10 bilhões à Petrobras para a exploração do pré-sal, enquanto a estatal chinesa Sinopec decidiu ampliar para 200 mil barris diários as importações de óleo brasileiro.
No início do mês, a China anunciou um investimento de US$ 400 milhões no Brasil por meio da siderúrgica Wuhan Iron, que irá adquirir 21,5% das ações da MMX. A empresa pretende construir em parceria com o grupo brasileiro uma usina de aço no Rio, orçada em US$ 5 bilhões. Em troca, a estatal chinesa obteve a garantia de fornecimento de minério por 20 anos da mineradora.
A Oi também começou a negociar com o Banco da China um financiamento de dez anos.

Com agências internacionais



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