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Inflação neste mês acusa pressão por repasses
DA FOLHA ONLINE
A desaceleração da inflação em
dezembro não justifica que uma
nova pressão sobre os preços esteja descartada nos próximos meses, segundo economistas do BBV
Banco e da LCA Consultores.
Em dezembro, o IPCA (Índice
de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 2,10% após registrar
3,02% em novembro.
Os economistas do BBV Banco
lembram que janeiro concentra
maiores pressões inflacionárias,
por conta das matrículas e dos
materiais escolares, além da alta
que os alimentos "in natura" costumam registrar nesse período.
Outro fator negativo que vai pesar neste mês é o repasse aos preços do reajuste dos combustíveis
anunciado no final de dezembro.
"Isso sinaliza que em janeiro a inflação medida pelo IPCA poderá
atingir 1,8%", informa o banco.
Os economistas da LCA acreditam que a depreciação do dólar
ante o real nos últimos dias vai ter
efeitos positivos sobre os preços
no atacado. No varejo, entretanto,
o repasse dos custos menores não
será integral. E são esses preços
que têm maior peso no IPCA. "A
inflação deve permanecer perto
de 2% em janeiro", afirma a LCA.
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