São Paulo, terça-feira, 13 de janeiro de 2004

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CURTO-CIRCUITO

Dinheiro obtido com venda de energia a elas pode reduzir conta

Geradora pagará luz de termelétrica

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O custo da geração de energia pelas usinas do seguro antiapagão poderá ser pago pelas geradoras e distribuidoras, e não mais pelos consumidores.
Isso pode ocorrer se a CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial) arrecadar dinheiro suficiente com a venda da energia do seguro para geradoras e distribuidoras. Há possibilidade até, conforme o dinheiro auferido pela CBEE, de os consumidores verem reduzido o valor que pagam hoje em dia na conta de luz pelo seguro antiapagão.
Em 2002, o governo criou "curvas de segurança" para determinar quando adotar medidas contra o racionamento. Essa curva estabelece o nível mínimo dos reservatórios a cada momento do ano. Abaixo desse nível, é preciso adotar medidas de segurança.
No domingo, os reservatórios da região Nordeste estavam com 15,22% de sua capacidade, ou 2,68% abaixo da curva.
Pela regulamentação, quando os reservatórios ficam abaixo do nível de segurança, caberá aos agentes de mercado -geradoras e distribuidoras- arcar com os custos da compra de energia mais cara para suprir o mercado.
Em dezembro, foram acionadas usinas do seguro, o que levou os consumidores que gastam mais do que 350 kWh/mês a pagar, desde 1º de janeiro, o "encargo de aquisição de energia emergencial" na conta.
Por enquanto, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o esse encargo -equivalente a R$ 0,0047 por kWh/mês - continuará a ser cobrado dos consumidores. A conta do que foi arrecadado pela CBEE será feita pela Aneel no final do mês.


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