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CURTO-CIRCUITO
Dinheiro obtido com venda de energia a elas pode reduzir conta
Geradora pagará luz de termelétrica
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O custo da geração de energia
pelas usinas do seguro antiapagão
poderá ser pago pelas geradoras e
distribuidoras, e não mais pelos
consumidores.
Isso pode ocorrer se a CBEE
(Comercializadora Brasileira de
Energia Emergencial) arrecadar
dinheiro suficiente com a venda
da energia do seguro para geradoras e distribuidoras. Há possibilidade até, conforme o dinheiro auferido pela CBEE, de os consumidores verem reduzido o valor que
pagam hoje em dia na conta de
luz pelo seguro antiapagão.
Em 2002, o governo criou "curvas de segurança" para determinar quando adotar medidas contra o racionamento. Essa curva estabelece o nível mínimo dos reservatórios a cada momento do
ano. Abaixo desse nível, é preciso
adotar medidas de segurança.
No domingo, os reservatórios
da região Nordeste estavam com
15,22% de sua capacidade, ou
2,68% abaixo da curva.
Pela regulamentação, quando
os reservatórios ficam abaixo do
nível de segurança, caberá aos
agentes de mercado -geradoras
e distribuidoras- arcar com os
custos da compra de energia mais
cara para suprir o mercado.
Em dezembro, foram acionadas
usinas do seguro, o que levou os
consumidores que gastam mais
do que 350 kWh/mês a pagar,
desde 1º de janeiro, o "encargo de
aquisição de energia emergencial" na conta.
Por enquanto, segundo a Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica), o esse encargo -equivalente a R$ 0,0047 por kWh/mês -
continuará a ser cobrado dos consumidores. A conta do que foi arrecadado pela CBEE será feita pela Aneel no final do mês.
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