São Paulo, sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

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Arrocho de 5% não será surpresa, afirma Bernardo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que não espera nenhuma surpresa no resultado fiscal de 2005 e que, apesar de ele superar a meta prevista, isso não causará mais problemas dentro do governo porque a área econômica fez todos os empenhos necessários no final do ano.
"Vocês já deram um monte de notícias. Qualquer número que fique entre 4,5% e 5% do PIB [Produto Interno Bruto] não vai surpreender ninguém. Mas eu não sei quanto [será]", disse Bernardo aos jornalistas, em referência a notícias publicadas que apontam que a economia gerada no ano passado para pagar juros da dívida pública -o chamado superávit primário- teria ficado perto de 5% do PIB.
Esse valor é bem superior à meta de 4,25% do governo. O fato de o superávit estar acima do programado foi motivo de atrito entre a área econômica e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Por determinação do presidente Lula, as despesas foram aceleradas no últimos meses do ano, mas o tempo não foi suficiente para reduzir de forma significativa o superávit já elevado.


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