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Bolsa de SP termina a semana com alta de 2%
Ações da Petrobras ficaram entre as maiores quedas
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Após muita oscilação, a Bolsa
de Valores de São Paulo fechou
a semana com ganhos. O cenário externo, marcado principalmente pela queda do preço do
petróleo, prejudicou a Bolsa em
alguns pregões.
Na semana, a valorização do
Ibovespa -índice que reúne as
58 ações de maior liquidez- ficou em 2,01%. No pregão de ontem, a alta foi de 1%.
As altas prevaleceram entre
os papéis do Ibovespa: foram
45 valorizações, contra 12 quedas -além de uma ação que fechou estável.
Ontem, o preço do barril de
petróleo subiu em Nova York,
após uma seqüência de quedas.
Especulações em torno da possibilidade de a Opep (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo) convocar uma reunião surpresa devido à desvalorização do petróleo fortaleceram o preço do produto ontem.
Mesmo assim, as ações da Petrobras tiveram reação tímida
no pregão da Bovespa de ontem: a ação ON (ordinária) subiu 0,33%. A PN (preferencial)
caiu 0,13%.
No resultado da semana, as
ações da Petrobras ficaram entre as dez maiores quedas. O
papel PN da empresa teve perdas de 2,25% na semana; o ON
acumulou baixa de 0,94%.
A recuperação do petróleo
teve impacto moderado nas
Bolsas na Europa e nos Estados
Unidos, que fecharam com altas brandas.
Em Amsterdã, a Bolsa teve
valorização de 0,54%. Em
Frankfurt, a alta ficou em
0,27%; em Londres, 0,14%.
Em Wall Street, o índice Dow
Jones marcou alta de 0,33%. A
Nasdaq subiu 0,72%.
Na agenda econômica de ontem, o destaque foram as vendas do varejo nos Estados Unidos, que ficaram um pouco acima do esperado, com expansão
de 0,9% em dezembro. A taxa do setor varejista foi a melhor em cinco meses.
Inflação e juros
O IPCA de 3,14% em 2006 ficou dentro das expectativas
dos analistas e não teve força
para movimentar o mercado financeiro doméstico.
No pregão da BM&F (Bolsa
de Mercadorias & Futuros), as
taxas tiveram pequenas altas
nos contratos de juros com prazos de vencimento mais longos.
Sem o IPCA trazer surpresa
positiva, cresceram as expectativas em torno da opção de o
Copom reduzir a Selic, hoje em
13,25%, em só 0,25 ponto percentual em sua primeira reunião do ano, nos dias 23 e 24.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) mais negociado,
que vence daqui a 12 meses, a
taxa foi de 12,41% para 12,43%.
O dólar encerrou a semana
vendido a R$ 2,142 (-0,14%).
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