São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2007

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Bolsa de SP termina a semana com alta de 2%

Ações da Petrobras ficaram entre as maiores quedas

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Após muita oscilação, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou a semana com ganhos. O cenário externo, marcado principalmente pela queda do preço do petróleo, prejudicou a Bolsa em alguns pregões.
Na semana, a valorização do Ibovespa -índice que reúne as 58 ações de maior liquidez- ficou em 2,01%. No pregão de ontem, a alta foi de 1%.
As altas prevaleceram entre os papéis do Ibovespa: foram 45 valorizações, contra 12 quedas -além de uma ação que fechou estável.
Ontem, o preço do barril de petróleo subiu em Nova York, após uma seqüência de quedas. Especulações em torno da possibilidade de a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) convocar uma reunião surpresa devido à desvalorização do petróleo fortaleceram o preço do produto ontem.
Mesmo assim, as ações da Petrobras tiveram reação tímida no pregão da Bovespa de ontem: a ação ON (ordinária) subiu 0,33%. A PN (preferencial) caiu 0,13%.
No resultado da semana, as ações da Petrobras ficaram entre as dez maiores quedas. O papel PN da empresa teve perdas de 2,25% na semana; o ON acumulou baixa de 0,94%.
A recuperação do petróleo teve impacto moderado nas Bolsas na Europa e nos Estados Unidos, que fecharam com altas brandas.
Em Amsterdã, a Bolsa teve valorização de 0,54%. Em Frankfurt, a alta ficou em 0,27%; em Londres, 0,14%.
Em Wall Street, o índice Dow Jones marcou alta de 0,33%. A Nasdaq subiu 0,72%.
Na agenda econômica de ontem, o destaque foram as vendas do varejo nos Estados Unidos, que ficaram um pouco acima do esperado, com expansão de 0,9% em dezembro. A taxa do setor varejista foi a melhor em cinco meses.

Inflação e juros
O IPCA de 3,14% em 2006 ficou dentro das expectativas dos analistas e não teve força para movimentar o mercado financeiro doméstico.
No pregão da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as taxas tiveram pequenas altas nos contratos de juros com prazos de vencimento mais longos.
Sem o IPCA trazer surpresa positiva, cresceram as expectativas em torno da opção de o Copom reduzir a Selic, hoje em 13,25%, em só 0,25 ponto percentual em sua primeira reunião do ano, nos dias 23 e 24.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) mais negociado, que vence daqui a 12 meses, a taxa foi de 12,41% para 12,43%.
O dólar encerrou a semana vendido a R$ 2,142 (-0,14%).


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