São Paulo, terça-feira, 13 de janeiro de 2009

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Crise atingirá país com menos força, diz o BC

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reconhece que a crise vai afetar o Brasil e que o país deve ficar, neste ano, longe das taxas de crescimento que foram observadas entre 2007 e 2008 -quando a expansão superou 5% ao ano. Ainda assim, ele ressalta que o país deve conseguir atravessar o atual período de turbulências com menos dificuldade que a média dos emergentes.
Meirelles esteve ontem em Basileia para participar de reunião do BIS (Banco para Compensações Internacionais na sigla em inglês, uma espécie de BC dos BCs).
No último dia do encontro, ele tentou passar uma mensagem de otimismo em relação às perspectivas para a economia brasileira, embora reconheça os problemas enfrentados pelo setor privado nos últimos meses.
O BC prevê que o Brasil crescerá 3,2% neste ano. Embora abaixo dos 4% fixados como meta pelo governo, a projeção está bem acima dos 2% esperados pelo mercado. Na Suíça, Meirelles afirmou que o pessimismo excessivo dos consumidores e dos empresários pode ser prejudicial à economia, devido ao impacto que esse sentimento tem sobre os níveis de consumo e de investimento.
Para ele, é preciso ficar claro que a crise é grave, mas que atingirá o Brasil com menos força. Isso será possível devido a uma série de fatores, como as elevadas reservas em moeda estrangeira mantidas hoje pelo governo.


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