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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
IBM lidera ranking de patentes nos EUA
A IBM foi eleita ontem, pelo
17º ano consecutivo, líder global em patentes, de acordo com
levantamento realizado pelo
instituto americano IFI Patent
Intelligence, entidade que concede patenteamento mundial.
Só nos Estados Unidos, a empresa recebeu 4.914 patentes
em 2009, seguida pela Samsung com 3.611 e pela Microsoft
com 2.906. A HP aparece na décima posição, com 1.273 registros de patentes.
No Brasil, a situação ainda é
bem diferente. A operação brasileira da IBM possui apenas 20
patentes. Apesar de baixo, se
comparado aos registros americanos, o número está em crescimento, desde que a IBM Brasil lançou, no final de 2007, um
programa para estimular seus
funcionários a registrarem o
capital intelectual desenvolvido, segundo Ricardo Pelegrini,
presidente da IBM Brasil.
O programa, que inclui auxílio aos profissionais da empresa, treinamentos e concursos
de inovação, fez com que o número de patentes recebidas pela IBM no Brasil saltasse de
apenas três em 2006 para a
atual marca de 20.
Com o trabalho, a empresa
afirma que procura mostrar aos
seus funcionários que o registro proporciona visibilidade à
marca e reconhecimento do
profissional no mercado.
Não só na IBM, mas nas empresas brasileiras em geral, o
que mantém os índices de registros de patentes tão baixos é
-além de um alto investimento financeiro e uma grande burocracia- a cultura do brasileiro, que não está acostumado a
registrar suas invenções, de
acordo com a empresa.
A cultura norte-americana,
por outro lado, já tem enraizado esse pensamento.
"A IBM aplica cerca de US$ 6
bilhões em pesquisa e desenvolvimento anualmente. No
Brasil, estamos incentivando
nossa força de trabalho", afirma Pelegrini.
"No Brasil, estamos
incentivando nossa
força de trabalho e já
temos 20 patentes
registradas, número
que pretendemos
ampliar"
RICARDO PELEGRINI
presidente da IBM Brasil
CRÉDITO NA AULA
A Redecard fechou parceria com a Anhanguera Educacional para oferecer aos alunos opção de pagamento de mensalidades e matrículas por meio de cartão de crédito da bandeira MasterCard. A Anhanguera Educacional, empresa de capital aberto com ações negociadas na Bovespa, possui 54 unidades e 150 mil alunos.
FRANQUEADO
O mercado de franquias e
o de fast food seguem aquecidos, com crescimento de
15% e 16%, respectivamente,
em 2009. A rede China In
Box, que cresceu 16% no ano
passado, planeja ampliar em
10% seu número de lojas,
hoje em 140. O Seletti, de culinária saudável, também
pretende se expandir por
meio de franquias neste ano.
NO CAMPO
A Sociedade Nacional de
Agricultura, em parceria
com a comissão de agricultura da Assembleia Legislativa do Rio, apresentará em
abril, ao governo do Estado,
uma proposta de incentivo à
produção de diversos setores com base em levantamento, que começou a ser
feito neste mês, sobre itens
como leite e hortifrúti.
AQUECIMENTO
O Grupo Advento, da área
de construção, aguarda respostas de clientes para cerca
de R$ 6 bilhões em propostas de obras a serem iniciadas neste ano. Os setores de
siderurgia, mineração e petroquímica somam 26% das
propostas, seguidos de hospitais e farmacêutico (25%),
e de shopping centers e prédios comerciais (20%).
NO PISO
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Devido ao excesso de chuvas, a energia elétrica está
sendo comercializada a curto prazo no valor mínimo, determinado pela Aneel, de R$ 12,80 por MWh, segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Esse valor está bem abaixo dos R$ 502,45 que eram praticados em janeiro de 2008. Com os reservatórios de água cheios e o preço spot no piso, o mercado de curto prazo
deverá ser atrativo para os consumidores livres de energia, de acordo com Marcelo Parodi, sócio da comercializadora de energia Compass.
Mais escritórios ficam vazios em Nova York
A crise no setor financeiro,
que nos Estados Unidos teve
início no fim de 2007, continuou a abater o mercado de
imóveis comerciais em Nova
York no final do ano passado.
No quarto trimestre, 11,1%
dos escritórios em Manhattan estavam desocupados, o
que representa aumento de
38% em relação ao mesmo
período de 2008. Somada, a
área disponível para locação
dá o equivalente a pouco
mais de 4 quilômetros quadrados -ou 2,5 vezes o tamanho do parque do Ibirapuera,
em São Paulo.
Para Joseph Harbert, da
Cushman & Wakefield (consultoria que realizou o estudo), os números, apesar de
negativos, sinalizam que o
mercado começou a se estabilizar. Ele disse ainda que as
maiores empresas de Manhattan estão aproveitando
para adiantar a renovação do
aluguel e tomar proveito dos
preços mais baixos.
Em média, os proprietários pediram US$ 598 pelo
aluguel do metro quadrado,
retração de 20% ante o quarto trimestre de 2008. No auge, no terceiro trimestre de
2008, o valor do metro quadrado era de US$ 785.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e ÁLVARO FAGUNDES
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