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Arrocho talvez seja insuficiente, diz EIU
DA REDAÇÃO
O governo brasileiro provavelmente resistirá a pressões para
elevar os gastos e atingirá as metas
acertadas com o FMI (Fundo Monetário Internacional), mas isso
talvez não seja suficiente para
manter a solvência do país, diz a
consultoria inglesa Economist Intelligence Unit, do mesmo grupo
da revista "The Economist".
Em um relatório sobre as perspectivas para a economia mundial, a agência diz que, na falta de
uma apreciação do real, a única
maneira de o Brasil reduzir o peso
de seu endividamento é diminuindo as taxas reais de juros.
"O custo [da queda dos juros]
seria uma inflação mais alta, mas
isso é preferível a uma reestruturação forçada da dívida", afirma o
relatório. Para a EIU, a atitude do
FMI em relação ao relaxamento
do combate à inflação seria "uma
questão em aberto, mas uma posição rígida seria contraproducente, dada a natureza pouco palatável das opções".
De acordo com a EIU, a demanda doméstica seguirá fraca neste
ano. Em 2004, com a volta dos financiamentos externos, poderá
ocorrer uma recuperação do consumo interno.
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