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São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003

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Arrocho talvez seja insuficiente, diz EIU

DA REDAÇÃO

O governo brasileiro provavelmente resistirá a pressões para elevar os gastos e atingirá as metas acertadas com o FMI (Fundo Monetário Internacional), mas isso talvez não seja suficiente para manter a solvência do país, diz a consultoria inglesa Economist Intelligence Unit, do mesmo grupo da revista "The Economist".
Em um relatório sobre as perspectivas para a economia mundial, a agência diz que, na falta de uma apreciação do real, a única maneira de o Brasil reduzir o peso de seu endividamento é diminuindo as taxas reais de juros.
"O custo [da queda dos juros] seria uma inflação mais alta, mas isso é preferível a uma reestruturação forçada da dívida", afirma o relatório. Para a EIU, a atitude do FMI em relação ao relaxamento do combate à inflação seria "uma questão em aberto, mas uma posição rígida seria contraproducente, dada a natureza pouco palatável das opções".
De acordo com a EIU, a demanda doméstica seguirá fraca neste ano. Em 2004, com a volta dos financiamentos externos, poderá ocorrer uma recuperação do consumo interno.


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