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Prévia do IGP-M mostra preços subindo menos
DA SUCURSAL DO RIO
A inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do
Mercado), calculado pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas),
manteve trajetória de queda na
primeira prévia de março, divulgada ontem. Foi apurada alta de 0,63%, contra 0,89% na
primeira prévia de fevereiro.
Foi a menor primeira prévia
do mês desde maio do ano passado (0,17%), mas foi a maior
para o mês de março desde
1999, quando a primeira prévia
atingiu 1,93%. Apesar da queda, o economista Salomão
Quadros, responsável pela área
de índices de preços da FGV,
avalia que "a inflação ainda não
está sob controle".
Para Quadros, há indícios, especialmente na área de alimentos, de inércia inflacionária, alimentada por fatores como recomposições de margens de lucros e até por reflexos tardios
da alta do dólar no ano passado. Mesmo assim, ele previu
que o IGP-M deste mês ficará
abaixo de 2%.
A desaceleração inflacionária
atingiu tanto o atacado com o
varejo e o custo da construção
civil, as três variáveis que compõem o IGP-M. No atacado, o
IPA (Índice de Preços por Atacado) apresentou variação de
0,50% na prévia divulgada ontem, contra 0,61% na primeira
de fevereiro.
No varejo, a alta, medida pelo
IPC (Índice de Preços ao Consumidor), foi de 0,96% em
março, contra 1,47% em fevereiro. Mas os preços dos alimentos ainda estão em aceleração. Eles subiram 1,26% na primeira prévia de março, contra
1,02% na primeira do mês passado.
Os custos da construção civil,
medidos pelo INCC (Índice
Nacional de Custo da Construção), subiram 0,70% na primeira prévia de março, contra 1,22% na primeira de fevereiro.
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