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Exportação cria vagas e mantém índice de emprego
DA REPORTAGEM LOCAL
As exportações foram outro
fator que contribuiu para a manutenção do emprego na indústria paulista, segundo a Fiesp. Na ponta do lápis, em fevereiro as empresas tiveram
um saldo positivo de 75 contratações, o que correspondeu a
um ligeiro aumento de 0,01%
em relação a janeiro.
No acumulado do ano, a indústria acumula um saldo positivo de 434 contratações. Em
janeiro houve 359 vagas abertas a mais do que aquelas fechadas. "Isso significa estabilidade de emprego", disse a diretora Clarice Messer.
No final de fevereiro, a indústria paulista tinha pouco mais
de 1,5 milhão de trabalhadores.
Segundo Messer, as indústrias
voltadas para a exportação estão apresentando um desempenho positivo e contratando
ou mantendo o pessoal. Já as
empresas que trabalham para o
mercado interno enfrentam dificuldades nos negócios, devido à queda do poder aquisitivo
da população e à falta de crédito do bancos.
Messer disse que a expansão
dos negócios voltados para exportação tem um limite. As indústrias podem sofrer problemas para aumentar as vendas
para o exterior, pois não fizeram investimentos antecipadamente em sua capacidade produtiva. E o setor automobilístico trabalha com cotas anuais.
"Caso o Brasil não feche novos acordos bilaterais, as exportações de veículos, que vão
bem, podem ficar limitadas em
2003", disse Messer.
Os setores que mais aumentaram seu quadro de pessoal
em fevereiro foram artefatos de
papel (aumento de 3,04%), calçados de Franca (2,98%) e forjaria (2,8%). Os maiores cortes
ocorreram em massas alimentícias (-5,75%), relojoaria
(-4,8%) e junco (-3,35%).
(LV)
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