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BALANÇA
Apetite por importados diminui; exportação cresce
Déficit comercial recua nos EUA, mas ainda é o 2º maior da história
DA REDAÇÃO
A desvalorização do dólar ante
o euro e o iene já dá sinais de que
impedirá que o déficit comercial
norte-americano fuja do controle.
Depois de ter atingido um recorde histórico em dezembro passado, o buraco nas transações do
país encolheu 8,4% em janeiro.
De acordo com números divulgados ontem pelo Departamento
do Comércio dos Estados Unidos,
o saldo de janeiro ficou negativo
em US$ 41,1 bilhões. No mês anterior, o déficit nas transações tinha
sido de US$ 44,9 bilhões.
A melhora se deveu a uma queda nas importações e a um avanço
nas exportações. Ainda assim, o
resultado de janeiro foi o segundo
pior, em termos nominais, da história do país.
"A queda é um consolo, mas pequeno", disse Ken Mayland, presidente da consultoria ClearView
Economics. "O déficit ainda é
enorme e representa um entrave à
economia."
O aumento nos preços do petróleo e dos combustíveis impediu que houvesse uma queda
mais acentuada no déficit. A persistência das elevadas cotações do
óleo, especialmente em caso de
guerra, deverá evitar um ajuste
mais acentuado nas transações
internacionais dos EUA, a despeito do enfraquecimento do dólar.
Em janeiro, as exportações
avançaram 1,6%, para US$ 81,9
bilhões. As importações recuaram 2%, para US$ 123 bilhões,
com quedas nas compras de artigos como carros e eletrônicos.
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