DE BUENOS AIRES

Com as duas principais fronteiras terrestres com a Argentina fechadas por manifestantes, o Uruguai voltou a pedir que o Conselho do Mercosul seja convocado "urgentemente" e sugeriu como prazo o fim da Semana Santa.
O chanceler uruguaio, Reinaldo Gargano, aumentou a pressão sobre os argentinos, que exercem a presidência "pro tempore" do Mercosul, para que convoquem a reunião depois que, anteontem, ambientalistas e moradores da cidade de Colón interromperam a passagem que a liga ao Uruguai.
Seguiram o exemplo de outra cidade, Gualeguaychú. Com os bloqueios, só uma passagem terrestre está liberada. Segundo Gargano, seu país já perdeu US$ 400 milhões pelos protestos contra a construção de duas fábricas de papel em território uruguaio.
Ontem, veio à público relatório preliminar sobre o impacto ambiental, feito a pedido do Banco Mundial. O documento descartou efeitos catastróficos no ambiente, mas fez recomendações às empresas para diminuir os danos.
Ontem o Banco Mundial informou que os US$ 400 milhões de empréstimo não foram aprovados ainda -esperam os estudos ambientais.


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