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São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Em dia de rolagem de dívida cambial, moeda americana fecha a R$ 2,865; Bolsa tem alta de 0,77%

Dólar sobe 0,35% após sofrer forte oscilação

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar teve um dia de forte oscilação, mas fechou com discreta alta de 0,35%. No fim dos negócios, a moeda norte-americana era vendida a R$ 2,865.
Entre a cotação máxima e a mínima de ontem, a moeda americana variou 1,44%. O mercado operou atento à operação de rolagem de mais uma parte da dívida cambial realizada pelo Banco Central. Após o leilão, o montante renovado da dívida cambial que vence na próxima semana chegou a 90% do total.
O percentual da rolagem foi um pouco inferior aos 95% que o BC renovou nas duas últimas vezes em que houve vencimento de dívida cambial. Encerrado o leilão, o dólar disparou para a máxima do dia (R$ 2,888, com valorização de 1,16%), para recuar perto do fechamento.
Uma rolagem de um percentual menor de uma dívida atrelada ao câmbio significa menos hedge (no caso, menos papel cambial) disponível no mercado para empresas e instituições se protegerem das oscilações da moeda. Com isso, a pressão sobre o valor da moeda pode aumentar, o que ajuda no desempenho positivo da balança comercial.
Para alguns analistas, rolar percentuais menores da dívida foi uma forma encontrada pelo governo para atuar, mesmo que indiretamente, no câmbio e evitar que a moeda norte-americana recue muito diante do real.

Ações
No mercado acionário, a Bolsa de Valores de São Paulo voltou a encostar nos 14 mil pontos, patamar que ainda não conseguiu atingir neste ano. A alta de ontem foi de 0,77%.
Ontem, o Ibovespa -índice que reflete as oscilações das 54 ações de maior liquidez- fechou com 13.982 pontos, o maior nível alcançado neste ano.
No setor elétrico, a Cesp foi a que mais perdeu. Registrando a terceira maior baixa do pregão, as ações preferenciais da empresa perderam 2,2%. Mesmo assim, o IEE (índice das empresas do setor elétrico) subiu 1,2%.
Na liderança das altas no pregão de ontem ficou o papel PNA da Usiminas, que fechou com valorização de 5,0%.
As ações da Embratel Participações lideraram as perdas. As ações ordinárias (com direito a voto) da empresa caíram 4,9%, seguidas pelas preferenciais, que perderam 4,7%.


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