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MERCADO FINANCEIRO
Em dia de rolagem de dívida cambial, moeda americana fecha a R$ 2,865; Bolsa tem alta de 0,77%
Dólar sobe 0,35% após sofrer forte oscilação
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar teve um dia de forte oscilação, mas fechou com discreta
alta de 0,35%. No fim dos negócios, a moeda norte-americana
era vendida a R$ 2,865.
Entre a cotação máxima e a mínima de ontem, a moeda americana variou 1,44%. O mercado
operou atento à operação de rolagem de mais uma parte da dívida
cambial realizada pelo Banco
Central. Após o leilão, o montante
renovado da dívida cambial que
vence na próxima semana chegou
a 90% do total.
O percentual da rolagem foi um
pouco inferior aos 95% que o BC
renovou nas duas últimas vezes
em que houve vencimento de dívida cambial. Encerrado o leilão,
o dólar disparou para a máxima
do dia (R$ 2,888, com valorização
de 1,16%), para recuar perto do fechamento.
Uma rolagem de um percentual
menor de uma dívida atrelada ao
câmbio significa menos hedge
(no caso, menos papel cambial)
disponível no mercado para empresas e instituições se protegerem das oscilações da moeda.
Com isso, a pressão sobre o valor
da moeda pode aumentar, o que
ajuda no desempenho positivo da
balança comercial.
Para alguns analistas, rolar percentuais menores da dívida foi
uma forma encontrada pelo governo para atuar, mesmo que indiretamente, no câmbio e evitar
que a moeda norte-americana recue muito diante do real.
Ações
No mercado acionário, a Bolsa
de Valores de São Paulo voltou a
encostar nos 14 mil pontos, patamar que ainda não conseguiu
atingir neste ano. A alta de ontem
foi de 0,77%.
Ontem, o Ibovespa -índice
que reflete as oscilações das 54
ações de maior liquidez- fechou
com 13.982 pontos, o maior nível
alcançado neste ano.
No setor elétrico, a Cesp foi a
que mais perdeu. Registrando a
terceira maior baixa do pregão, as
ações preferenciais da empresa
perderam 2,2%. Mesmo assim, o
IEE (índice das empresas do setor
elétrico) subiu 1,2%.
Na liderança das altas no pregão
de ontem ficou o papel PNA da
Usiminas, que fechou com valorização de 5,0%.
As ações da Embratel Participações lideraram as perdas. As
ações ordinárias (com direito a
voto) da empresa caíram 4,9%,
seguidas pelas preferenciais, que
perderam 4,7%.
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