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Volta dos torcedores que estão na Alemanha preocupa agência
DA SUCURSAL DO RIO
O principal ponto em discussão do plano de contingência
elaborado pela Anac (Agência
Nacional de Aviação Civil) é como suprir uma possível ausência da Varig na rota Alemanha-Brasil. A companhia emitiu 12
mil bilhetes para torcedores
que foram acompanhar de perto os jogos do Brasil na Copa. A
Varig é a única companhia nacional que faz vôos para o país.
Uma das hipóteses em discussão é fazer com que a TAM
opere em "code-share" (compartilhamento de vôo) com a
Lufthansa, mas ainda não há
uma solução definida. Quase
50% do fluxo de passageiros
que voam para a Europa está
hoje na Alemanha.
Segundo Leur Lomanto, diretor da Anac, a estratégia da
agência tem duas etapas: planos A e B. O primeiro se refere a
uma substituição natural da
participação da Varig no longo
prazo pelas outras companhias
e considera que as empresas estão trabalhando com uma taxa
média de ocupação de 65%.
A princípio, as rotas seriam
distribuídas de acordo com a
participação no mercado. Com
esse alinhamento, a TAM assumiria o maior volume de rotas
européias. Na América do Sul, a
principal contemplada seria a
Gol. Companhias de porte menor, como BRA e OceanAir,
também seriam contempladas.
Para lidar com os primeiros
dias após uma eventual paralisação das atividades da Varig, a
Anac elaborou o plano B. Nessa
etapa, haveria a absorção dos
equipamentos da Varig.
As principais companhias aéreas poderão assumir os aviões
da Varig -conversas informais
sobre o tema já foram travadas
entre concorrentes do setor e
empresas de leasing.
(JANAINA LAGE)
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