São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Bovespa tem alta de 3,09%, em pregão no qual todas as 54 ações mais negociadas obtiveram ganho

Bolsa recupera perda da semana passada

DA REPORTAGEM LOCAL

Com o cenário internacional mais calmo, a Bolsa de Valores de São Paulo praticamente recuperou as perdas acumuladas na última semana.
O arrefecimento do temor de uma crise bancária na Rússia e de uma nova escalada no preço do barril de petróleo permitiu que o risco-país e o dólar fechassem em queda. O risco-país caiu 1,26%, a 625 pontos.
A Bovespa encerrou o pregão de ontem com valorização de 3,09%, saindo do vermelho no acumulado do mês. Em julho, a Bolsa passou a registrar alta de 1,8%.
Todas as 54 ações que formam o Ibovespa, principal índice da Bolsa, fecharam em alta. As maiores valorizações de ontem foram: Tele Leste Celular PN (7,7%), Cesp PN (7,4%) e Cemig ON (6,4%).
A alta da ação mais negociada, a preferencial da Telemar, que concentrou 14,5% do movimentado no pregão, teve influência do vencimento de opções da próxima semana. Investidores procuraram forçar a alta do papel para adequar a cotação da ação a suas apostas. O papel subiu 4,4%.
A valorização de muitas ações ontem foi atribuída ao fato de o pregão ter ficado fechado na sexta-feira, devido ao feriado paulista. Como o mercado norte-americano funcionou, o valor de alguns ADRs (American Depositary Receipts, recibos de ações) em Nova York ficou muito acima do preço da ação na Bovespa.
Isso ajudou a Bolsa paulista a ter um movimento financeiro forte, de R$ 1,26 bilhão.
A Bovespa iniciou neste mês uma pequena recuperação no resultado de negócios realizados com recursos de investidores estrangeiros.
Nos primeiros seis dias deste mês, as compras com capital estrangeiro foram maiores que as vendas em R$ 21,2 milhões. No mês passado, esse saldo ficou negativo em R$ 571,3 milhões.

Menor tensão
Mais um resultado positivo na balança comercial ajudou a manter o dólar calmo. A moeda norte-americana fechou com baixa de 0,20% diante do real, vendida a R$ 3,035. O dólar não fica abaixo dos R$ 3,00 desde o começo de maio.
No mercado internacional, os principais títulos da dívida brasileira fecharam os negócios em alta. O Global 40 registrou valorização de 1,97%.
(FABRICIO VIEIRA)


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