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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa tem alta de 3,09%, em pregão no qual todas as 54 ações mais negociadas obtiveram ganho
Bolsa recupera perda da semana passada
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o cenário internacional
mais calmo, a Bolsa de Valores de
São Paulo praticamente recuperou as perdas acumuladas na última semana.
O arrefecimento do temor de
uma crise bancária na Rússia e de
uma nova escalada no preço do
barril de petróleo permitiu que o
risco-país e o dólar fechassem em
queda. O risco-país caiu 1,26%, a
625 pontos.
A Bovespa encerrou o pregão de
ontem com valorização de 3,09%,
saindo do vermelho no acumulado do mês. Em julho, a Bolsa passou a registrar alta de 1,8%.
Todas as 54 ações que formam o
Ibovespa, principal índice da Bolsa, fecharam em alta. As maiores
valorizações de ontem foram: Tele Leste Celular PN (7,7%), Cesp
PN (7,4%) e Cemig ON (6,4%).
A alta da ação mais negociada, a
preferencial da Telemar, que concentrou 14,5% do movimentado
no pregão, teve influência do vencimento de opções da próxima semana. Investidores procuraram
forçar a alta do papel para adequar a cotação da ação a suas
apostas. O papel subiu 4,4%.
A valorização de muitas ações
ontem foi atribuída ao fato de o
pregão ter ficado fechado na sexta-feira, devido ao feriado paulista. Como o mercado norte-americano funcionou, o valor de alguns
ADRs (American Depositary Receipts, recibos de ações) em Nova
York ficou muito acima do preço
da ação na Bovespa.
Isso ajudou a Bolsa paulista a ter
um movimento financeiro forte,
de R$ 1,26 bilhão.
A Bovespa iniciou neste mês
uma pequena recuperação no resultado de negócios realizados
com recursos de investidores estrangeiros.
Nos primeiros seis dias deste
mês, as compras com capital estrangeiro foram maiores que as
vendas em R$ 21,2 milhões. No
mês passado, esse saldo ficou negativo em R$ 571,3 milhões.
Menor tensão
Mais um resultado positivo na
balança comercial ajudou a manter o dólar calmo. A moeda norte-americana fechou com baixa de
0,20% diante do real, vendida a
R$ 3,035. O dólar não fica abaixo
dos R$ 3,00 desde o começo de
maio.
No mercado internacional, os
principais títulos da dívida brasileira fecharam os negócios em alta. O Global 40 registrou valorização de 1,97%.
(FABRICIO VIEIRA)
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