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Nasdaq quer negociar empresa fechada do Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
De olho no boom de IPOs
(oferta pública de ações) no
Brasil, executivos da Nasdaq
vieram ontem a São Paulo vender a possibilidade de capitalização de empresas brasileiras
fechadas no mercado sem terem de se submeter às duras regras de transparência dos EUA.
Segundo Jeffrey Singer, vice-presidente para as Américas da
Nasdaq, a proposta interessa a
empresas de agronegócio e do
setor imobiliário, que se preparam para abrir capital. As transações ocorrerão por meio de
um portal na internet.
A SEC (órgão regulador das
Bolsas americanas) permite a
transação de títulos de empresas fechadas para investidores
com pelo menos US$ 100 milhões de capital, a chamada regra 144-A. Desde 2006, 28 empresas brasileiras captaram dinheiro usando essa regra.
Criada em 1971, a Nasdaq ganhou projeção por negociar
ações de empresas de tecnologia à época da bolha da internet. No Brasil, apenas a operadora de TV paga Net tem ações
na Nasdaq. A Bolsa afirma ter
melhores preços e mais liquidez para os papéis brasileiros
que a de Nova York. "Quarenta
por cento dos papéis brasileiros
da Bolsa de Nova York são negociados via Nasdaq", disse.
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