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PETROQUÍMICA
Braskem volta a lucrar e avalia aquisições nos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Braskem, maior companhia petroquímica da América Latina, anunciou lucro líquido de R$ 1,15 bilhão no segundo trimestre, recuperando-se do pífio resultado do
primeiro trimestre (R$ 10
milhões). A retomada do
mercado interno e a desvalorização do real contribuíram
para o desempenho.
Animada, a direção da
companhia informou que
avalia aquisições de ativos
petroquímicos no mercado
norte-americano, um dos
mais atingidos pela crise. De
acordo com Bernardo Grandin, presidente da Braskem,
os problemas da petroquímica norte-americana "representam oportunidade" para
a companhia alcançar o
maior mercado de resinas
plásticas do mundo.
Enquanto prospecta projetos na América do Norte, os
dois projetos na Venezuela
tiveram o início da operação
postergada em um ano. A
Braskem e a Pequiven (braço
da estatal PDVSA) são sócias
nas empresas Propilsur e Polimerica, unidades que produzirão polietilenos e poliproprileno a partir de gás natural venezuelano. O investimento é de US$ 4,45 bilhões.
Incertezas sobre a regulamentação da lei da petroquímica na Venezuela vão atrasar o fechamento do plano de financiamento dos projetos.
A Propilsur, cuja previsão de
início da produção era 2012,
entrará em operação apenas
em 2013. A Polimerica, prevista para 2013, só estará em
operação, segundo novo cronograma, em 2014.
O fato de a Braskem não
querer ancorar a estrutura financeira desses projetos no
balanço da companhia no
Brasil dificulta um acordo.
A ideia da empresa é montar uma estrutura em que a
operação das unidades seja a
garantia exigida pelos financiadores.
(AGNALDO BRITO)
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