São Paulo, quinta-feira, 13 de agosto de 2009

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PETROQUÍMICA

Braskem volta a lucrar e avalia aquisições nos EUA

DA REPORTAGEM LOCAL

A Braskem, maior companhia petroquímica da América Latina, anunciou lucro líquido de R$ 1,15 bilhão no segundo trimestre, recuperando-se do pífio resultado do primeiro trimestre (R$ 10 milhões). A retomada do mercado interno e a desvalorização do real contribuíram para o desempenho.
Animada, a direção da companhia informou que avalia aquisições de ativos petroquímicos no mercado norte-americano, um dos mais atingidos pela crise. De acordo com Bernardo Grandin, presidente da Braskem, os problemas da petroquímica norte-americana "representam oportunidade" para a companhia alcançar o maior mercado de resinas plásticas do mundo.
Enquanto prospecta projetos na América do Norte, os dois projetos na Venezuela tiveram o início da operação postergada em um ano. A Braskem e a Pequiven (braço da estatal PDVSA) são sócias nas empresas Propilsur e Polimerica, unidades que produzirão polietilenos e poliproprileno a partir de gás natural venezuelano. O investimento é de US$ 4,45 bilhões.
Incertezas sobre a regulamentação da lei da petroquímica na Venezuela vão atrasar o fechamento do plano de financiamento dos projetos. A Propilsur, cuja previsão de início da produção era 2012, entrará em operação apenas em 2013. A Polimerica, prevista para 2013, só estará em operação, segundo novo cronograma, em 2014.
O fato de a Braskem não querer ancorar a estrutura financeira desses projetos no balanço da companhia no Brasil dificulta um acordo.
A ideia da empresa é montar uma estrutura em que a operação das unidades seja a garantia exigida pelos financiadores. (AGNALDO BRITO)


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