São Paulo, sábado, 13 de setembro de 2008

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

CONTRATO DE MILHO
A BM&F inicia na próxima sexta-feira um contrato inédito de milho. Devido à regionalização e às características específicas de preços nas diversas regiões do país, serão colocados em operação cinco contratos, tendo Campinas (SP) como referência nas negociações.

DIFERENÇAS DE PREÇOS
Os outros quatro contratos, que negociarão um diferencial em relação a Campinas, serão em Cascavel (PR), Paranaguá (PR), Uberlândia (MG) e Rio Verde (GO). Nesses contratos pode haver entrega física de produto, ao contrário do de Campinas que terá liquidação financeira pela cotação de preços da Esalq.

NOVO ÍNDICE
A partir de terça-feira a BM&F começará a divulgar, no site da Bolsa, um índice de commodities, que terá como base os preços dos contratos de boi gordo, café, soja e milho -os itens de maior liquidez. Com base nesse índice, a Bolsa deve lançar um contrato futuro de negociações.

DESTAQUE
A Coamo Agroindustrial Cooperativa deve anunciar na próxima semana que foi escolhida "a empresa de destaque do ano" pela Chicago Mercantil Exchange. Com isso, a CME fará uma série de divulgações na imprensa dos EUA e da Europa, destacando a participação da cooperativa no setor agropecuário.

A CAMINHO DO CAMPO
A BM&FBovespa coloca na estrada um programa de popularização dos contratos futuros do setor agropecuário. O intuito é mostrar, em dez regiões do país, os instrumentos de gerenciamento de risco no setor. O programa, que visa também a popularização das negociações com ações, começou ontem por Campo Mourão, no Paraná.

MAIS CARO
O preço do suíno encerrou a semana em alta nos frigoríficos paulistas. Os melhores negócios ocorreram a R$ 64. Na média, o valor ficou em R$ 63,50. A melhora nas vendas justifica o aumento no preço. Neste mês, a alta acumulada é de 3,8%.

CAFÉ E CIÊNCIA
Na próxima semana, Campinas (SP) se tornará o centro mundial das discussões sobre o café. Será realizada a Asic 2008, conferência internacional de ciência do café, em que serão debatidos 371 trabalhos científicos, volume 48% superior ao da edição anterior, realizada há dois anos em Montpellier, na França.

IMPORTÂNCIA DE LÍDER
O encontro ganha importância devido à posição do Brasil como líder na produção de café e à evolução do setor nos últimos anos, segundo Andrea Illy, presidente da Asic (Association for Science and Information on Coffee).


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